Como moldar carreira e fortuna usando o Círculo de Competência

Como moldar carreira e fortuna usando o Círculo de Competência

Ao aprender a usar o conceito de Círculo de Competência você vai identificar oportunidades de melhorar você, aprender com os outros e, claro, evitar muitos problemas. 

Dois nomes são amplamente reconhecidos por seu sucesso duradouro no mundo do investimento: Warren Buffett e Charlie Munger. Mas o que os torna tão especiais? Uma parte significativa da resposta está relacionada ao conceito do “Círculo de Competência”. 

Veja como essa ideia pode ser aplicada em várias áreas da vida, desde finanças até carreira e tomada de decisões.

O que é o Círculo de Competência?

O Círculo de Competência é um conceito popularizado por Warren Buffett, um dos investidores mais bem-sucedidos do mundo, e seu parceiro de negócios, Charlie Munger. 

Ele se refere à ideia de que, para alcançar o sucesso, é fundamental entender suas próprias habilidades e limitações e, em seguida, in seus esforços naquilo que você conhece e faz bem. Foi introduzido ao público em geral por meio das cartas anuais de Warren Buffett aos acionistas da Berkshire Hathaway, a empresa que ele lidera.

Você vai ler aqui é como esse princípio se estende além da tomada de decisões de investimento até a escolha de uma carreira ou o desenvolvimento pessoal.

Pilares do Círculo de Competência

Temos aqui quatro pilares do Círculo de Competência para você aplicar na sua vida. Comece a autoavaliação, vai direto para o foco, mantenha-se evoluindo e, finalmente, não caia em armadilhas.

Identificação de Habilidades e Interesses

Pessoas inteligentes são as maiores vítimas desse conceito. Por aprenderem facilmente, acreditam que entendem um pouco de tudo e a armadilha está armada.

Nosso tempo é escasso e nosso interesse ou capacidade de se aprofundar, também. Só o conhecimento consistente pode alavancar reais oportunidades. Além do mais, vale muito a pena ficar longe de domínios onde tomamos decisões imprudentes por termos apenas conhecimento básico.

Por isso, a primeira etapa para aplicar o Círculo de Competência em sua vida é identificar suas habilidades e interesses. Isso envolve uma autorreflexão honesta sobre no que você é bom e o que realmente o intriga. Pode ser útil fazer uma lista de suas habilidades técnicas, conhecimento e paixões.

Se você é apaixonado por tecnologia, tem habilidades de programação e gosta de resolver problemas, sua competência pode estar na área de desenvolvimento de software, por exemplo. 

Foco em seu Círculo de Competência

Uma vez que você tenha uma compreensão clara de suas habilidades e interesses, concentre-se em áreas que estejam dentro do seu Círculo de Competência. Isso significa evitar se envolver em atividades ou tomar decisões em áreas nas quais você não tem experiência, ou compreensão substancial.

O excesso de confiança pode ser, na verdade, um modelo mental disfuncional baseado no ego. É sedutor soar inteligente e mostrar que sabemos mais de um tema que na verdade somos superficiais. 

O problema é que pode custar caro seguir por aventuras quando estamos despreparados para elas. Se você é um investidor, concentre-se em empresas e setores que você conhece bem e compreende profundamente. Evite investir em setores que estão fora do seu Círculo de Competência, pois isso aumenta o risco de tomar decisões ruins. 

Nos negócios, é importante reconhecer que especialistas talentosos fazem toda diferença na singularidade e assertividade. Melhor contratar ou se associar a talentos do que tentar executar de tudo um pouco e ficar na média (e isso já seria um mérito).

Aprendizado Contínuo

O Círculo de Competência não implica que você deva permanecer estático em sua zona de conforto. Pelo contrário, ele enfatiza a importância do aprendizado contínuo e da expansão gradual do seu Círculo de Competência à medida que você adquire mais conhecimento e experiência.

Um médico pode continuar a se aprimorar em sua especialidade, ao mesmo tempo, em que se mantém atualizado sobre as mais recentes pesquisas e avanços médicos.

Evitar Armadilhas

Uma das armadilhas mais comuns que as pessoas enfrentam é a tentação de se aventurar em áreas fora do seu Círculo de Competência devido a pressões externas, como modismos, expectativas sociais ou oportunidades aparentemente lucrativas. O Círculo de Competência exige a habilidade de dizer “não” a essas distrações.

Imagine um músico talentoso, pressionado pelos amigos a se tornar um empresário. Se o empreendedorismo estiver fora de seu Círculo de Competência, a melhor decisão é continuar a seguir sua paixão pela música. Não entanto, se ele for reconhecido, pode emprestar sua autoridade para o negócio e se associar a empreendedores competentes.

Invista no que você conhece de verdade

Warren Buffett e Charlie Munger são famosos por aplicar o Círculo de Competência no mundo dos investimentos. Eles escolhem investir em empresas que entendem profundamente, evitando setores que não conhecem bem. Isso se baseia na ideia de que o investimento em empresas que você compreende aumenta suas chances de sucesso e reduz o risco de tomar decisões ruins.

Ao longo de sua carreira, Buffett concentrou-se em investir em empresas sólidas com vantagens competitivas duradouras, como a Coca-Cola e a American Express. Por outro lado, ele evitou investir em empresas de tecnologia durante o boom das empresas pontocom, pois estava fora de seu Círculo de Competência.

Sua carreira depende do que você sabe 

O Círculo de Competência também é relevante na escolha de carreiras e no desenvolvimento profissional. Optar por uma carreira alinhada com suas habilidades e paixões aumenta a satisfação no trabalho e as chances de sucesso.

Se alguém tem habilidades interpessoais excepcionais e gosta de ajudar os outros, uma carreira na área de recursos humanos ou aconselhamento pode ser uma escolha adequada.

No caso do marketing e publicidade, por exemplo, há diferentes habilidades da profissão. Todos precisam ter visão estratégica, entender o público, mas há ferramentas muito especializada, como pesquisa, criação, tecnologia, mídia. Para os gestores, a visão de negócio e planejamento estratégico é fundamental, mas contar com profissionais bons no que fazem muda o jogo.

Leia para aprender mais

“Leia” é praticamente um mantra de Warren Buffett. Então, vamos dar algumas dicas de livros com teorias relacionadas à gestão, liderança e desenvolvimento pessoal que abordem de forma direta ou indireta o conceito de Círculo de Competência. 

Veja alguns livros:

  • “Os Segredos da Mente Milionária” por T. Harv Eker: Este livro aborda a importância de descobrir suas habilidades únicas e encontrar maneiras de aplicá-las para alcançar o sucesso financeiro.
  • “Gestão 3.0” por Jurgen Appelo: O autor explora a ideia de que a gestão moderna deve se concentrar nas habilidades e competências dos colaboradores, alinhando-se com o conceito do Círculo de Competência.
  • “Descubra seus Pontos Fortes” por Marcus Buckingham e Donald O. Clifton: Este livro incentiva as pessoas a identificarem e se concentrarem em suas forças e habilidades naturais, que estão intimamente relacionadas ao conceito do Círculo de Competência

Se você tem mais livros para indicar, escreva nos comentários. 

Atriz Lucy Alves estreia a primeira campanha da linha de sabonetes Farnese na mídia

Lancamento_Campanha_Farnese

A marca de linha de sabonetes Farnese lançou sua primeira campanha publicitária, trazendo a atriz Lucy Alves como protagonista. 

A campanha, criada pela Zero11, inclui comerciais de TV, spots de rádio e conteúdo digital. O lançamento da campanha acontece em várias plataformas de mídia, garantindo que o público-alvo da Farnese seja alcançado de maneira abrangente. 

A marca Farnese escolheu a atriz e cantora Lucy Alves como embaixadora por sua autenticidade, versatilidade e talento, que personifica perfeitamente a mulher brasileira. 

Ao valorizar a atitude da mulher batalhadora e transformá-la em um exemplo a ser valorizado e recompensado, a Farnese cria uma conexão emocional com essa consumidora. 

Com a campanha, a Farnese mostra que, além da qualidade, entrega uma atitude inspiradora,  comenta Ailton de Godoy, Chief Creative Officer da Zero11. O slogan “Sinta na pele o melhor de você” é a essência da valorização das mulheres, completa Ailton.

O comercial de TV mostra o momento em que o estresse é deixado para trás com um banho relaxante. Cenas envolventes da Lucy Alves com o perfume poderoso de Farnese trazem essa sensação de leveza como merecimento, proporcionada pelo sabonete. 

“A escolha da Lucy como nossa embaixadora foi natural. Ela personifica a autenticidade e versatilidade dos sabonetes Farnese. Estamos entusiasmados com a campanha de awareness criada para Farnese”, revela Michele Abduch, head de marketing.

Uma campanha publicitária da Farnese que tem a mulher brasileira como protagonista

Essa campanha realça os atributos dos sabonetes Farnese, como o poderoso perfume que traz fragrâncias intensas e modernas, fórmulas nutritivas para combater o ressecamento da pele e uma linha que elimina 99,9% das bactérias. Mas, principalmente, solidifica a ligação da linha de sabonetes Farnese com seus consumidores, transmitindo a mensagem de que a marca compreende a mulher brasileira que experimenta no banho o seu momento revigorante do dia.

Os vídeos digitais tem diversos formatos e trazem a experiência da Lucy Alves com a marca. Na sustentação, o conceito da mulher batalhadora e merecedora do seu tempo de prazer vai conectar ainda mais a Lucy com as consumidoras de Farnese com um chamado para o público homenagear mulheres de atitude com uma forte estratégia de engajamento.

O jingle de apoio traz um mix de ritmos brasileiros para a versão sonora da campanha com letra que embala todo o poder e o encanto da mulher brasileira.

No lançamento, o comercial será veiculado nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Florianópolis, Joinville, Londrina e Fortaleza. Nas mídias digitais, estará presente nos principais portais do país e redes sociais.

Confira outros projetos publicitários desenvolvidos pela agência Zero 11.

Por que investir na comunicação multiplataforma

multiplataforma

Comunicar com seu cliente potencial onde ele está é o motivo óbvio para planejar uma comunicação multiplataforma. Mas então por onde anda o consumidor?

A frase “não sei se funciona, por que eu não faço assim” é uma velha conhecida dos publicitários e ainda persiste, ganhando novos mitos, com o boom do marketing digital.

Quem só assiste série no Netflix diz que a TV morreu.

Quem só lê jornal impresso diz que o meio digital ainda tem muito chão pra fortalecer.

E o crescimento do livro impresso, nos últimos anos, tá aí pra confundir quem apostava só no e-book.

Aquele que vive nas redes sociais se surpreende quando esbarra com pessoas com jeito de pensar e agir diferentes do seu grupo. É a tal da bolha.

A verdade é que quem passa o dia olhando para o próprio umbigo não olha para o horizonte.

Mude sua perspectiva e entenda o comportamento do seu alvo.

Nem todo mundo é jovem ou de meia idade, nem todo mundo vive em uma família tradicional ou alternativa, nem todo mundo vai votar no fulano ou no sicrano, nem todo mundo compra só em loja física ou só pelo e-commerce.

Por isso o conceito de público-alvo é ainda mais relevante para o planejamento da comunicação. E esse é o primeiro motivo para considerar fazer a comunicação multiplataforma e não apenas focar num meio que atinja o consumidor porque você acredita mais nele.

Sim, o mundo de hoje não é o mesmo de 20 anos atrás.

E daqui a 20 anos também não vai ser o mesmo. Saímos do monólogo da comunicação para o diálogo. A viralização, o velho boca a boca, tem hoje a velocidade da luz.

O papel do meio digital ganhou relevância: permite um relacionamento com o público por um tempo maior, tanto pela linguagem quanto pelo custo.

Mas tem um teto em termos de alcance, podendo minimizar o potencial dos resultados. É incomparável o alcance e impacto que muitos meios de massa podem gerar.

Em termos básicos, o que é preciso pesar na balança, além do público, para a escolha dos meios?

– Precisa de muita cobertura ou sustentação da mensagem?

– O que muda mais pra sua marca: impacto ou frequência?

– Qual o momento da jornada de compra que seu alvo se encontra?

– Qual o problema principal que precisa resolver na sua comunicação?

Além disso, estudos mostram que mensagens publicadas em várias plataformas têm maior chance de serem assimiladas e memorizadas.
Um exemplo de formato que aumenta a eficiência da comunicação é o cross media e o transmedia.

Um outro ponto bastante importante é que nem sempre o consumidor sabe que tem um problema e, portanto, não enxerga o benefício do produto ou serviço como o melhor para ele.

Escrevemos sobre a jornada de compra do consumidor, nesse artigo aqui.

Se seu público estiver num momento inicial da jornada de compra e você tem necessidade de gerar demandas muitos grandes, é provável que o meio digital não dê conta para mudar comportamento num prazo curto, porque você precisa influenciar muito mais gente.

Para retorno rápido, a estratégia de mídia precisa de um investimento maior e, geralmente, nos meios de maior alcance. Isso vale também para conquistas agressivas de market share e share of mind.

Você também deve perguntar: em quanto tempo precisarei de retorno?

Já se pode estabelecer um retorno no longo prazo ou se o investimento é pequeno, há estratégias de alta performance no meio digital para você chegar lá.

A verdade sobre quem tem o poder de influência e compra hoje.

Se você avaliar qual é a geração no topo do consumo e das decisões aumentará mais um ponto para a comunicação multiplataforma.

Praticamente todas as gerações usam as plataformas digitais e as gerações mais jovens, que foram os grandes influenciadores até agora, deixaram de ter, portanto, seu papel de guia.

A geração de nativos, jovens de 13 a 25 anos, que transbordaram seus valores para a comunicação com estética, símbolos, e causas próprias, tiveram sua relevância superestimada pelo marketing até o momento, uma vez que ainda hoje, essa geração tem baixo potencial de consumo ou é ainda latente.

Afinal, qual é a geração mais influente hoje? Exatamente a geração mais multiplataforma de todas: a geração X.

Aqueles que nasceram no início dos anos 60 até meados de 80, são 1/4 dos brasileiros e respondem por mais da metade do consumo do país, segundo últimos dados do IBGE.

A Pesquisa Abril “O x da questão”, por exemplo, colocou luz nesta questão, revelando que é na verdade a geração que mais influencia e, principalmente, que paga a conta, além de ser também aquele que tem hoje os maiores empreendedores da atualidade.

Rapazes e meninas de 40 anos, levantem suas cabeças e se orgulhem de sua geração.

Você sabia que:

– O e-commerce é praticamente sustentado pela geração X?

– É uma geração altamente conectada, abraçando as novas plataformas, e, ao mesmo tempo, aprofundando seus conhecimentos pelos jornais, revistas e TV?

– 7 entre 10 das compras on line são realizadas por quem tem mais de 35 anos (com média de idade de 43 anos), segundo Relatório eBit Webshoppers?

– Nas plataformas tradicionais, pessoas da Geração X são os high users depois dos baby boomers?

– Também são os grandes líderes e empreendedores que revolucionaram nossos dias são exatamente dessa geração?

Expertise multiplataforma

O importante é ter certeza de que quem vai planejar e criar campanhas eficientes tenha experiência e energia criativa para dar o melhor suporte ao seu plano de marketing.

Só com boas ideias e conceitos vencedores é possível resolver problemas e abrir novas oportunidades para a marca.

Não basta apenas estar presente, é necessário marcar a diferença.

Rosana Ameixieira é CCO da Zero11, agência que fundou com seu sócio em 1991. Já criou e planejou para mais de 100 marcas do universo de educação, saúde, beleza, alimentos, franquia, pet, entre outros.