5 fatos que ajudarão você a ganhar qualquer negociação

Um fator muito importante na atualidade é saber o que falar e em qual momento falar, principalmente no mundo dos negócios. O melhor negociador está armado com informações, apoiado pela pesquisa e reforçado por fatos e números. 

Quando você entra em uma negociação com as informações certas, você tem tudo para vencer. Quer saber qual é a informação certa? Vem dar uma olhada nas dicas que reunimos do contribuidor da Forbes, Neil Patel.

1. Conheça o seu resultado ideal.

O erro mais perigoso de uma negociação não é identificar o que você quer. Se você se prepara para nada, então você está preparado para perder tudo. Faça um lista dos resultados que deseja, e os classifique em ordem de importância. Faça esta lista o mais específico possível, incluindo números e preços.

Você pode fazer a sua lista do tamanho que quiser, desde que você esteja ciente de que os itens no fim da lista não são tão importantes como os do topo da lista. Desta forma, você pode classificar suas prioridades e trabalhar estrategicamente para ganhar os mais importantes.

2. Saiba que a outra parte quer mais.

Não é o suficiente fazer apenas uma lista do que procura para si mesmo. Faça uma lista da outra parte também. Muitas vezes, os negociadores vêm para a mesa com uma coisa em mente: O que eu quero. A negociação é cerca de duas partes (ou mais), e, portanto, é cerca de dois ou mais resultados desejados.

Identifique o que está nele para a outra parte. Avaliar as suas grandes metas e determinar seus orçamentos, provavelmente um ponto de preço, e as coisas que eles podem estar dispostos a desistir.

3. Conheça sua desvantagem.

Cada um de nós tem alguma desvantagem que trazemos para a mesa de negociação. Estas poderiam ser injustiças sistêmicas como raça, gênero ou preconceitos culturais. Em outros casos, você pode estar trabalhando contra a desvantagem de financiamento, experiência, localização ou tamanho do negócio.

Seja qual for sua desvantagem, compreenda-a e trabalhe nela. Não procure compensar, a desvantagem não é uma fraqueza. É uma realidade das negociações que se constrói no processo de negociação.

Se você pode identificar a sua desvantagem antes da negociação, você constrói uma fortificação de auto-consciência e confiança.

4. Saiba o que você quer abrir mão.

A negociação é baseada em dar e receber. Se você quiser ter sucesso, vai ter que dar algo. Decida antecipadamente o que você quer dar.

Quando decidir de antemão o que quer doar, você cria um poderoso sentido de preparação. Você não pode ser intimidado em entregá-lo todo, porque já sabe o que é que você vai dar de presente. Não encare isso como “desistir”. Encare como um presente que está dando ao outro. Você está dando a eles algo que eles querem.

De acordo com os seis princípios de influência, de Cialdini, este é o princípio de reciprocidade, que é o instinto natural das pessoas de retornar um favor. Você já está preparado para desistir de algo, um termo, um preço, um período de tempo de tempo, que seja. Então faça voluntariamente com um sentimento de boa vontade e prazer.

Essa tática é muitas vezes chamada de “expansão da torta”. Isso muda toda a sensação de uma negociação, em vez de ser uma luta a morte, a negociação se torna um processo interativo de reforçar o negócio.
A maioria das pessoas vão querer pagar o seu favor de alguma forma, esse “reembolso” poderá vir sob a forma de condições mais favoráveis.

Porém, preste atenção ao tempo. Se você lhes der algo muito cedo, vai parecer algo artificial, forçado. Se você fazê-lo tarde demais, você pode arruinar a sua chance de receber seu favor.

5. Conheça o preço de reserva.

É importante estabelecer limites em cada área da vida. Negociação é uma delas. A negociação pode chegar a um ponto em que você está feito, você não pode obter algo melhor, mas você não dá. Fugir de uma negociação não é uma perda, é uma vantagem estratégica.

Você manteve o status quo, e também aprendeu muito sobre a outra parte, as informações que irão ajudá-lo com futuras negociações.

Conclusão

Pense na sua última negociação. Será que você tem os fatos corretos? Você não tem que saber tudo, embora mais seja melhor. Você simplesmente tem que saber as coisas certas. Uma simples preparação fará de você um negociador mestre. A negociação é uma arte praticada, quanto mais você fizer isso, melhor vai conseguir.

No entanto, com apenas um pouco de prática e um monte de preparação, você será capaz de ganhar não só grandes, mas qualquer negociação.

6 maneiras de fazer seu consumidor se apaixonar pela sua marca

Estes seis pontos são básicos para tornar sua marca querida do público, mas isso não significa que são fáceis de entregar.

Por isso, anote e persiga-os como um mantra:

1. Disponha de um ótimo serviço ao consumidor

– 73% dos consumidores amam algumas marcas devido ao serviço amigável.

– 70% das experiências de compras são baseadas em como o consumidor sente que está sendo tratado.

– 55% dos consumidores prefeririam pagar mais por um atendimento ao cliente melhor.

– 89% dos consumidores já pararam de utilizar os serviços de alguma empresa devido ao mau atendimento.

“Trate seus clientes como se eles fossem seus donos. Porque eles são” – Mark Cuban

2. Melhore o visual

Lembre-se que a primeira impressão é a que fica. Comece pelo visual de seu site para que o consumidor crie uma boa imagem de sua empresa.

Mas mantenha o nível de toda a comunicação em todos os pontos de contato com seu público

– 46% das pessoas dizem que o design do site é o critério número um para dar credibilidade à empresa.

– Uma imagem forte da marca irá aumentar o preço de suas ações em 5 a 7%.

– Mais de 90% das decisões de compra são influenciadas pelos fatores visuais.

– Cores aumentam o reconhecimento da marca em 80%.

3. Crie bons conteúdos

Conteúdo interessante é uma das top 3 razões pelas quais as pessoas seguem marcas em redes sociais. Por exemplo, 67% dos usuários do Twitter preferem comprar de marcas que eles seguem.

4. Abuse das emoções

Suas ações devem criar um vínculo com seus clientes, cerca de 75% das experiências de consumo são baseadas em emoções.

“As pessoas não compram por questões lógicas. Eles compram por questões emocionais.” – Zig Ziglar

5. Fique de olho no seu histórico

– 3 entre 4 consumidores dizem que eles gastaram mais com marcas por experiências positivas.

– A lealdade do consumidor pode valer 10 vezes mais do que uma única compra.

– Escute as opiniões de seus clientes.

– Para cada reclamação, há outros 26 clientes insatisfeitos que permaneceram calados.

– 89% dos consumidores pararam de utilizar os serviços de certa empresa após passar por um mau atendimento ao cliente.

– Adicionar depoimentos ao seu site pode aumentar as vendas em 250% ou mais.

“Seus clientes mais insatisfeitos são sua melhor fonte de sabedoria” – Bill Gates.

Seu consumidor quer que você sacrifique sua marca

Em novos tempos, onde as pessoas trabalham seu processos identitários através do consumo, as marcas que tomam posições e saem de cima do muro tem cada vez mais chances de conquistar seus consumidores.

Questões como igualdade de gênero e empoderamento feminino, responsabilidade ambiental, redução da pobreza e apoio à causas de direitos civis são apenas alguns dos tópicos relevantes para os consumidores (ou melhor, pessoas) segundo os estudos da Edelman Good Purpose.

É uma tendência cada vez maior exigir que esse comportamento responsável venha das empresas. As pessoas não querem ter o remorso de comprar de uma marca irresponsável, mas elas também não querem deixar de consumir, portanto se um produto ou serviço de qualidade similar aparece obedecendo essa nova regra imposta, a substituição é certa.

O consumo sem culpa é ápice do prazer do consumidor.

Reestruturar a comunicação, alterar componentes do produto, repensar a forma de produção, parar de vender certos produtos… Vale tudo se o objetivo é criar melhores ações de convívio em sociedade ou melhorar o meio-ambiente.

Sacrificou alguns pontos da sua marca? Parabéns! Fale à vontade deles para as pessoas, não tenha medo de “vender” essa sua boa ação. Segundo a pesquisa supracitada, menos de 10% dos brasileiros se incomodam de ver propaganda sobre políticas socioambientais feitas pelas marcas.

Mas tenha certeza de uma coisa, se o seu sacrifício não foi bem um sacrifício, mas uma jogada apenas para gerar publicidade, as pessoas irão descobrir, e não só isso, não vão gostar nada e a probabilidade de haver retaliações é certa.

Porque sua empresa deveria investir (de verdade) em mobile

O smartphone, a cada dia que passa, se torna a principal tela do consumidor, não só do globalmente falando, mas nacionalmente.

Dados do Google estimam que cerca de 52% de todas as buscas por marcas na internet são feitas via mobile. Seria surpreendente se não fosse tão óbvio.

Um portal que te dá acesso à (quase) toda informação possível é carregado com você à todo instante há alguns centímetros dos seus dedos, é previsível que isso não só ocorra, mas aumente gradualmente.

O consumidor está online, está presente, está procurando e quer te encontrar.

Segundo outros dados do Google, 86% do usuários de celular efetuam compras online pelo mobile. Mas o que acontece se ele te encontra numa plataforma online básica, mal desenvolvida e que dificulta a experiência mobile? Simples: ele não compra. É capaz até que recorra à outras marcas concorrentes.

Arrisco dizer que os momentos de compras via mobile tem um quê de compras por impulso e que podem ser descartadas (ou não!) de acordo com a forma de administração dessa plataforma.

Há algumas semanas atrás aconteceu o Mobile Day da Google que trouxe inúmeros insights acerca desse tema. Falaremos bastante desse tópico, então acompanhe nossos posts por aqui, há muito o que descobrir e debater, já que ainda é 2015, “o ano que o mobile ultrapassou o desktop”.

Fonte: https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/articles/por-que-mobile.html

Pixar, tudo junto e misturado (sem imagem)

O que têm em comum Wall-E e Up, Monstros S.A. e Valente? A “The Pixar Theory” mostra como todos os filmes produzidos pela empresa estão conectados.

Desde 1995, quando a Pixar estreou seu primeiro filme, Toy Story, crianças, jovens e adultos acompanham todos os lançamentos do estúdio e nunca se decepcionam.

Além de filmes espetaculares, a Pixar conseguiu juntar todos em um único universo. Bom, pelo menos há uma teoria sobre isso, conhecida como “The Pixar Theory”, criada pelo jornalista Jon Negroni.

Esse universo começa e termina em Valente. Essa produção é a primeira que explica como animais têm comportamentos humanos (Merida, protagonista do filme, é guiada até uma bruxa que possui uma magia capaz de transformar humanos em animais) e não só vemos animas com tais comportamentos, mas objetos inanimados também.

Ao longo da timeline Pixar, os animais com comportamentos humanos se reproduziram e isso explica o comportamento em Ratatouille e Procurando Nemo. Mas como relacionar aos outros filmes?

Em Toy Story 3, um cartão postal na parede de Andy tem o nome e o endereço de Carl e Ellie (incluindo seus sobrenomes). Isso confirma que o filme é ambientado antes de Up, pois Ellie ainda está viva ou pelo menos não está morta há muito tempo.

Aí partimos para Os Incríveis, onde o Síndrome diz ao Sr. Incrível que o combustível dos seus lasers vem da energia eletromagnética existente no vácuo, o que nos leva a acreditar que ele estivesse sendo manipulado pelas máquinas o tempo todo para que elas se livrassem das maiores ameaças da dominação robótica, os humanos superpoderosos.

É uma explicação razoável para os brinquedos e outros objetos ganharem vida no mundo da Pixar.

Animais, máquinas e brinquedos inteligentes, o que o ser humano faz? Um crescimento tecnológico agressivo que acabará no mundo apocalíptico de Wall-E.

No início de Up, Carl é forçado a sair de sua casa por causa da expansão de uma empresa, Buy-n-Large (BNL), responsável pela extinção da vida no planeta em Wall-E.

Sem vida na terra, sobraram as máquinas, melhor dizendo, os carros. Como vimos na produção, o mundo é idêntico ao nosso, só que sem os humanos. Porém, nós somos a  fonte de energia para as máquinas, teoricamente.

O que nos leva a crer que essa é a real história por trás da crise de energia em Carros 2 e a morte de todas as máquinas na Terra, exceção de Wall-E que, por sua fascinação com a humanidade, ele se alimenta pelos filmes, músicas e comportamento.

Muitos perguntam se após Wall-E a humanidade se reergueu. Pelo menos não é o que mostra a continuidade desse universo. Vida de Inseto é o único filme da Pixar que envolve animais e nenhuma intervenção humana.

Porém há diversas referências de que humanos já viveram naquele mundo ou que não existiam em tanta quantidade naqueles dias.

Imagine que a nova sociedade harmoniosa entre humanos, máquinas e animais, criada após Wall-E, cresça em harmonia até o ponto em que uma nova espécie aparece.

Sim, monstros. Eles podem ser uma evolução de humanos ou animais devido a Terra ter ficado “doente” aquele tempo todo. Vemos que  os monstros vivem em uma sociedade muito parecida com a nossa: restaurantes, universidades, carreiras, etc. Ou seja, Monstros S.A. não se passa em uma dimensão paralela e sim no futuro.

As portas não são portais para outro mundo e sim máquinas do tempo. Como já sabemos, os humanos são a fonte de energia de tudo. Com o crescimento da sociedade monstro e o fim da humanidade, a nova “espécie” precisa voltar pra ter energia.

Agora o mais surpreendente dessa teoria, e o que liga todos os filmes, se baseia em Boo, a garotinha fofinha de Monstros S.A., e seu amor incondicional por Sulley.

Boo nunca superou Sulley e se tornou obcecada em descobrir o que aconteceu com ele. Lembrou-se de que as portas são a chave para o encontrar.

Mais tarde, ela descobriu como viajar no tempo usando portas e volta para a fonte de toda a magia. Sim, aquela garotinha fofinha é a velha bruxa de Valente. Por isso a misteriosa bruxa pode, inexplicavelmente, desaparecer toda vez que passa por uma porta.

Apesar de toda essa teoria, a mais cruel dúvida deixada em um filme da Pixar ainda não pode ser respondida: Boo reencontra seu “gatinho”?

Se quiser saber mais, dê uma olhada no link: http://www.pixartheory.com.

A comunicação de hoje é potente?

Nossa CCO Rosana Ameixieira, com base no grande case de sucesso da Zero11, o Viagra, analisa a efetividade das comunicações nas campanhas de hoje. Quer uma companha turbinada? Fica a dica!

-Artigo publicado na Revista Marketing, edição de novembro de 2012.

A comunicação de hoje é potente?

Por Rosana Ameixieira *

Todos foram testemunhas e eu no meio do alvoroço. Já ouvi gente dizer que não haveria destino diferente para um medicamento que nascia para resolver um medo masculino milenar. Mas isso também era um tabu, assim como a impotência.

Parece fácil falar de sexualidade num país onde a maioria se acha sensual. Ah, é? Pergunte numa sala quem quer emagrecer? Quase todos vão levantar a mão. Agora, pergunte quem quer melhorar seu desempenho sexual? Silêncio e risadas, no máximo.

Brasileiro fala de sexo com os amigos, conta vantagem, só que não tem a menor disposição de conversar com a própria parceira. Que dirá com o médico? Quando Viagra foi lançado, não havia outro jeito de comprar o medicamento, só tendo uma boa conversa com o especialista. Homem se abrindo, conversa franca? Dá para entender como foi bem mais complicado lançar o Viagra do que pode parecer.

Não vou nem detalhar sobre os cuidados que foram tomados com a imagem. Viagra era fruto de uma descoberta científica e não um produto que se vende em garrafa. E, para o público feminino, poderia ter sido marcado como uma ameaça à estabilidade do relacionamento, mas também isso foi cuidado.

De fato, não haveria outra escolha, senão a da ousadia e da clareza. Falar de sexo logo nos títulos dos anúncios, na hora da novela, no meio da sala, debaixo de 40º na praia.
Ainda tem mais: talvez o maior desafio de todos: não assinar como Viagra, mas ser percebido como tal.

Nunca percebeu? As campanhas de Viagra não falavam do produto, sequer mencionavam atributos como segurança ou eficácia. Isso porque, no Brasil, medicamentos sob prescrição médica não podem fazer campanhas voltadas ao público consumidor, apenas ao médico. Nos EUA, por exemplo, pode, mas os produtos têm rigoroso controle na distribuição. Não é novidade para ninguém que a comunicação, muitas vezes, é responsabilizada pela ineficiência dos órgãos que deveriam fiscalizar e educar.

Apesar de tudo, Viagra tornou-se sinônimo de categoria e o mercado farmacêutico, tradicional nos anos 90, viu Viagra invadir a mídia e levar pacientes aos consultórios, perguntando sobre o tratamento.

A Zero11, que foi a agência responsável pela comunicação multiplataforma, desde o pré-marketing e por mais oito anos, não só inaugurou no Brasil a comunicação DTC (direct to consumer), como fez de um jeito novo, até para o resto do mundo. Inspirou, mudou comportamentos e moveu o público à ação.

Já em meados dos anos 90, com Viagra, a Zero11 dava seus primeiros passos para o que chamamos hoje de movimentos culturais e campanhas de engajamento.

O grande protagonista foi o homem e sua causa. Quisemos provocar uma atitude: encarar o medo, a vergonha, o preconceito e ir ao médico. O que isso tem a ver com os dias de hoje? Tudo.
Aquilo que foi feito com Viagra, hoje é quase uma obrigação. Estamos na era do engajamento, do diálogo, da geração de conteúdo, da experiência compartilhada, do “newism”, do “cultural movement”. Só para falar de algumas coisinhas que nem são tão novas assim.

A tecnologia mudou a forma de se fazer comunicação e, quem ainda não quer enxergar, vai ficar para trás, aliás já ficou. Mais do que nunca, a marca que quiser falar de si própria à força, vai perder no braço com o consumidor. Quem não proporcionar diversão ou gerar informação de interesse para o consumidor, não será ouvido. Preço baixo na TV vai ser conferido pela internet. A zumbilândia vai sucumbir. É o fim desse mundo.

Assim como Viagra fez com que homens (e o casal) mudassem sua forma de ver o problema e tomassem uma decisão, as campanhas hoje devem também fazer com que o público se enxergue como protagonista. De fato, é ele quem decide o que compartilhar e comprar.

O dilema é fazer isso sem entregar a marca ao canibalismo. Estamos assistindo a uma realidade impressionante, com tanta bobagem fazendo sucesso. Filmagens amadoras, pessoas no seu melhor ridículo têm milhões de views e likes, muito mais do que um trabalho sério de conteúdo. É esse o caminho que dá resultado? Fazer barulho sem preocupação com qualificação? Para algumas marcas que focam determinado público e tem um apelo “fun”, pode até ser. Mas, não podemos colocar todo mundo no mesmo saco. Se fosse assim, copiar estratégias e ideias daria o mesmo resultado para todos e não dá.

É importante não perder o foco da marca, da reputação conquistada ou ainda a conquistar. Resultado anda ao lado de pertinência e conexão emocional, construída através do tempo.
Conhecer o comportamento e as tendências também são um trunfo. Mas saber distinguir entre o que acontece agora e o que está por acontecer é o que separa o líder dos seguidores. Quantas pesquisas surgem divulgando pretensiosamente diversos comportamentos como tendências e de fato são movimentos ou cenários já instalados no presente. No planejamento, o que vale é a capacidade de enxergar as possibilidades onde ninguém vê.

Quando o que se busca é um resultado novo, não cabe continuar com velhas fórmulas. Temos que contar uma história marcante, que faça sentido antes para o público envolvido com a marca e permita, com isso, despertar consciências, modificar atitudes ou comportamentos. E reunir os meios que, além de comunicar, conquistem, inspiram e criem o diálogo. Assim, a campanha nascerá turbinada.

* Rosana Ameixieira é sócia e CCO da Zero11 Idea Co, agência que fundou com seu sócio há 21 anos.