Não é só desenhar um site bonito: uma breve introdução a UX Design

Não é só desenhar um site bonito: uma breve introdução a UX Design

O comportamento do consumidor muda constantemente. Não é de hoje, inclusive, que as empresas e agências precisam se adaptar a essas mudanças. Mas, o que mais mudou, na era dos produtos digitais, é o consumo atrelado ao valor e experiência. Ou seja, cada vez mais as pessoas buscam produtos e serviços que sejam simples de usar e que gerem valor ao serem utilizados.

O centro de tudo, por isso, é o que chamamos de experiência do usuário, frase que virou uma buzzword. Dentro das empresas, é moda dizer que pensa em seu usuário e que se criam produtos, sites e aplicativos com foco em UX. Mas poucas pessoas entendem, de fato, o que isso significa. Afinal, o que é UX Design além de tela bonitas?

Antes de tudo, para melhor compreensão, vamos começar pelo termo UX Design, que foi cunhado por Don Norman, considerado o grande nome da área, na década de 90. O significado, em tradução livre, é Design de Experiência do Usuário. E, saindo um pouco do senso comum, design é muito mais que layout, é concepção de serviços e produto, sejam eles físicos ou digitais, pensando, especialmente, em sua forma física, funcionalidade e percepção. Com isso, recorro novamente a Don Norman para nos explicar o restante do termo: “Tudo é experiência do usuário.”.

Bom, partindo para uma abordagem mais prática, UX Design é aquilo que foi criado, por meio de estratégias, metodologias e processos de design, para ser desejável, útil e usável.

Mas como se faz essa tal de UX?

Antes de tudo, vale dizer que não é por meio de epifanias que nascem experiências como a da Netflix ou Amazon. É com muito estudo, processos e, sim, criatividade. Para conseguir, de fato, fazer uma entrega de valor para o usuário, o UX Designer precisa de um processo. O mais conhecido e adotado, é o design thinking, que consiste em quatro etapas para alcançar um objetivo: empatizar, definir, idear e prototipar.

Além deles, não podemos nos esquecer o teste, que não é considerado uma etapa do processo por estar diretamente relacionada à prototipar. Isso por que uma solução só pode ser centrada no usuário se for validada com ele. O design de experiência do usuário, inclusive, só tem valor se o usuário for envolvido no processo como um todo.

Com o Design Thinking, existe o conceito do duplo diamante, que nada mais é o fato de você divergir em informações, fazendo uma imersão e pesquisas sobre o assunto para expandir seu conhecimento e depois convergir, fazendo uma síntese e definindo qual caminho seguir, assim, formando o primeiro diamante. Depois disso, você diverge novamente em uma concepção irrestrita de ideias e converge no desenvolvimento da solução a ser testada, formando o segundo diamante.

Esse processo não necessariamente tem fim. Você pode empatizar, definir, idear, prototipar e, quando testar, descobrir que precisa começar tudo de novo. Além disso, podemos percorrer vários duplos diamantes para alcançar um objetivo.

Mas, o mais importante é não trabalhar em função do Design Thinking (ou qualquer processo ou metodologia), mas usar ele a seu benefício, adequado a sua realidade. A essência é um trabalho colaborativo, envolvendo stakeholders e usuários, para entregar uma solução que faça sentido para o cliente, seja benéfico para a empresa e, ao mesmo tempo, viável (tecnicamente, logisticamente, legalmente…). Explore sua criatividade para adaptar processos e metodologias.

Tá, mas quem é esse tal de UX Designer?

O UX Designer é um grande guarda-chuva, que abrange diversas especialidades, como UX Research, UX Writing, Design de Interface e mais. Mas, no geral, o UX Designer é aquele que realiza análises de métricas, pesquisas, workshops, testes, protótipos e, entre outras coisas, também, telas bonitas. Um papel fundamental, além desses, é fazer com que experiência do usuário seja muito mais do que uma pessoa ou um time, mas uma cultura. É aquele que dissemina conhecimento, capacita pessoas e age como uma consultor e porta-voz do usuário dentro da empresa.

O UX Designer, também, atua além da tangibilização de telas, como, por exemplo, na elaboração de estratégias de mídia. Trazendo um exemplo prático e real de como isso pode acontecer, analisando métricas de landing pages de campanha, identificando um problema nelas, gerando uma hipótese de melhoria nesse fluxo, o UX Designer é capaz de aumentar 300% a taxa de conversão em campanhas de lançamento de produto, otimizando o investimento em mídia online. O UX Designer pode, também, atuar além dos produtos digitais e, por exemplo, elaborar estratégias de produtos físicos, construir uma marca e criar e repensar serviços e métodos de trabalho.

Uma breve introdução

Tudo isso foi apenas uma breve introdução. Explicar no detalhe todos os processos, especialidades e atuações de UX em um único texto é uma missão impossível. A ideia central era passar uma noção do que é essa profissão da moda e por que ela é tão importante. E, se você quer começar na área ou quer aplicar um pouco de UX em seu trabalho, foque no problema a ser resolvido não na solução. Foque em evidências, não em subjetividade. E, o mais importante, foque no usuário e não em seus anos de experiência com o público.

E lembre-se, “tudo é experiência do usuário“.

Leia também: Conheça 11 gatilhos mentais relacionados a lógica e a confiança

Fernando é UX Designer e trabalha no entendimento do comportamento, necessidades e motivações do usuário. Trabalhou por três anos no Itaú Unibanco e atualmente está no Grupo Boticário. Atuando em duas das maiores empresas do Brasil, já entregou soluções para e-commerces, sites institucionais, inteligência artificial e produtos digitais. Além disso, é apaixonado pela arte de contar histórias.

2020: será mesmo o ano do Podcast no Brasil?

2020: será mesmo o ano do Podcast no Brasil?

“Esse vai ser o ano do podcast no Brasil”. Essa frase, já usada até mesmo com um tom de brincadeira pelos produtores e ouvintes, é dita (quase religiosamente) em todos os anos. Mas mesmo sem nunca ter tido um “boom” de audiência, a mídia vem, ano a ano, pouco a pouco, tendo um crescimento de ouvintes.

Tá mas o que, exatamente, é um podcast?

Em pleno 2020, com podcasts produzidos pela Rede Globo, ações no metrô de São Paulo, é bem difícil que alguém não tenha, pelo menos, ouvido falar na palavra podcast, mas, supondo que você tenha caído aqui de paraquedas: podcast é, basicamente, um programa de rádio, mas que pode ser ouvido à qualquer hora, sob demanda.

Tudo bem, essa explicação foi uma grande simplificação do que realmente é um podcast. Notícias, música, críticas, bate-papo, narrações, audio-dramas. Todos cabem dentro do podcast. Não existe certo ou errado na mídia. Não importa se é uma pessoa só, gravando com seu celular, ou se várias, dentro de um estúdio com uma super produção. Todos têm seu espaço.

E qual é a grande vantagem de se ter um podcast?

A principal vantagem da mídia é sua “portabilidade”. O fato de não ser uma mídia física (como um livro), nem visual, faz com que o podcast possa ser consumido em conjunto com alguma outra atividade do dia-a-dia. “No trajeto casa/trabalho”, “lavando a louça” e “praticando atividades físicas” foram as opções mais marcadas pelos ouvintes de podcast na PodPesquisa 2019.

Além disso, o podcast possui uma base de ouvintes com grande fidelidade (segundo a mesma pesquisa, a maioria dos ouvintes é consumidor do formato há mais de 5 anos) e que vem ganhando ainda mais espaço, graças aos novos investimentos de gigantes apostando na mídia, como Google, Amazon e Spotify (esse último que vem criando, até mesmo, programas exclusivos para sua plataforma, como o caso recente do podcast de Michelle Obama, ex-primeira dama dos Estados Unidos).

Já como ferramenta de propaganda, a mídia também não fica atrás. Ainda segundo a PodPesquisa, mais de 60% dos ouvintes responderam que já compraram pelo menos um produto anunciado em algum podcast, enquanto mais de 80% respondeu que sempre presta atenção nos anúncios dos episódios, principalmente quando têm a ver com o tema (uma excelente opção para ações com branded content).

Mas o que mudou em 2020?

Principalmente por conta da quarentena e do distanciamento social, o número de produtores e ouvintes de podcast aumentou consideravelmente nesse ano.

Segundo o Spotify, o app tem mais de 65 milhões de ouvintes de podcast (aproximadamente 21% de toda sua base de usuários) e já conta com mais de 1 milhão de programas cadastrados na plataforma.

Se mesmo com todos esses números você ainda tem dúvidas de que vale a pena produzir (ou anunciar) em podcasts, fale com a gente. Temos o ótimas ideias pra sua marca mergulhar de cabeça nessa mídia.

Leia também: Fale com seu público -literalmente -, valendo-se do áudio marketing

Chatbots: muito mais do que “só uma mãozinha”

Chatbots: muito mais do que “só uma mãozinha”

Vamos fazer um “exercício de imaginação” aqui: você tem uma dúvida, crítica, ou sugestão a ser feita para alguma marca que conheça. Aí escreve uma mensagem, sela sua carta e envia, esperando pelas próximas semanas por uma resposta. Nada de “errado” com isso, mas, venhamos e convenhamos, isso não serve mais pra o mundo de hoje porque temos pressa.

Mas, mesmo que estejamos sempre conectados, é um tanto quanto difícil (pra não dizer impossível) ficar sempre de frente a uma tela pronto para responder toda mensagem e comentário, não é mesmo? Ainda bem que com os avanços tecnológicos uma ferramenta vem ajudando muito ao responder com agilidade de forma automatizada: os chatbots.

O que é um Chatbot, e como assim “automatizada”?

Simplificando, o chatbot pode ser “traduzido” como um assistente automático. Ter um chatbot pode trazer várias vantagens ao seu negócio, sendo a mais clara a rapidez nas respostas.

No entanto, a assertividade dependerá do profissional (humano!😁) que fará o planejamento e a implementação do chatbot. Ele precisa compreender o motivo de sua necessidade e o comportamento do seu consumidor para criar uma base de informacões. Só assim o chatbot “ganha vida”.

Quanta informação precisa ter nessa base?

Agora vem a parte boa: essa base de informações pode ser tão simples ou tão complexa quanto você precisar que ela seja.

Seja nas redes sociais, aplicativos de mensagem, e-mails, lojas virtuais, seu chatbot pode ser simples, como uma “secretária eletrônica”, previamente programada, que só avisa que “nenhuma pessoa está online no momento e a mensagem será encaminhada assim que alguém estiver disponível”.

Ou pode ser um chatbot com incontáveis informações em sua base de dados, construído de forma roteirizada com diálogos pré-estruturados e respostas escolhidas por meio de árvore de decisão.

Também pode ser uma voz para “conversar”, como é o caso da Siri, da Cortana, do Google, e de tantos outros assistentes dos celulares que, em sua base, são essencialmente chatbots extremamente potentes.

Na grande maioria dos negócios, chatbots simples com respostas estruturadas tem custos acessíveis e já ajudam em mais de 90% das solicitações dos usuários. São feitos “sob medida” para o perfil do consumidor e no tom de voz da marca, levando em conta também a jornada do cliente.

A empresa também pode contar com chatbots baseados em inteligência artificial, que “aprende” e se aprimora a cada novo contato, expandindo sua capacidade a cada nova interação. Claro que esses são mais caros e fazem sentido quando o negócio atende a milhares de pessoas com uma variedade de assuntos significativos.

Mas por que o meu negócio precisaria de um chatbot?

Como falamos antes, a rapidez por si só já é um fator importante dos chatbots. Seu cliente não quer mais ter que esperar horas ou dias até que seja respondido, e o chatbot não se limita por uma sala, por horas do dia ou semana, por número de atendentes ou por disposição em atender ao chamado. Ele responde a todos simultaneamente, evitando filas de espera e reduzindo bastante o custo de atendimento.

Os chatbots ainda podem ser programados para expandir sua base de leads. Utilizando ferramentas especialistas em geração de leads, você consegue, por exemplo, responder questionamentos e dúvidas mais frequentes, sugerir conteúdos, realizar atendimentos, agendamentos, pesquisas, o que for necessário.

É claro que, por enquanto, não é possível deixar tudo nas mãos dos bots, de vez em quando, alguma solicitação pode não ser interpretada corretamente ou estar além da capacidade de interação por se tratar de algo muito específico. Nesses casos, é possível programar o chatbot para encaminhar o contato para um ser humano. Por mais que não seja (ainda) 100% perfeito, é bem mais do que “só uma mãozinha”.

Como não poderia deixar de ser, se você precisar de um chatbot (ou dos humanos que entendem disso), dá sempre pra contar com a Zero11.

Leia também: Antecipe-se aos desejos de seu cliente

O marketing digital no pós-coronavírus

O marketing digital no pós-coronavírus

Indicações, Whatsapp e conteúdos mais extensos são tendências que devem ganhar força no marketing online posterior à pandemia.

A intensificação do uso dos canais digitais acelerou ainda mais com o advento do coronavírus. Obrigadas a se distanciarem fisicamente, mais pessoas passaram a se valer frequentemente desses canais. E recorreram a eles para praticamente todas as atividades: contatos cotidianos, tarefas profissionais, comemorações, acesso a conteúdos e a entretenimento, compras, compras, relacionamento com marcas.

No “novo normal”, que se imagina seguirá a pandemia, as pessoas certamente voltarão a se encontrar presencialmente, irão a shows, viajarão, participarão de eventos. Também irão a lojas e centros comerciais, o que indica desde já a grande quantidade de consumidores que rapidamente se aglomerou a cada anúncio de reabertura de lojas e shopping centers.

Mas elas não se esquecerão das funcionalidades e comodidades percebidas quando dependiam quase exclusivamente de celulares e computadores para suas tarefas e suas atividades. Resultado: crescerá ainda mais a relevância do marketing digital. É, portanto, fundamental visualizar já as tendências e ferramentas que devem ganhar força nesse universo do marketing.

Eis algumas delas:

Marketing de Indicação

É bem conhecido o valor de uma indicação de alguém no processo de decisão de compra; da mesma forma, sabe-se que as mídias digitais conferiram escala muito maior a esse tipo de influência pessoal.

Com as pessoas comunicando-se mais pelos canais online, e usando-os também para as compras, pode ser uma boa apostar no Referral Marketing, como é designada a estratégia de aproveitamento de quem já é cliente para alavancar mais vendas (ou ao menos mais leads).

Um jeito de implementar essa estratégia é criar um programa que incentive quem já usa seu produto ou serviço a indicá-lo para familiares e amigos, recompensando as indicações, ou criando concursos para estimulá-las.   

Marketing de Influência

Paralelamente ao fortalecimento da indicação, deve seguir em alta a utilização dos influenciadores, que, também eles, recomendam marcas, produtos e serviços.

Estudo realizado pela FAAP (Faculdade Armando Alvares Penteado), em parceria com a plataforma Socialbakers, referenda essa expansão da relevância dos influencers mostrando que no primeiro trimestre deste ano cresceu significativos 17,3% a quantidade média de seguidores de celebridades e influenciadores digitais no Instagram, relativamente ao trimestre anterior.

Mas é preciso muito critério na escolha de um influenciador, pois qualquer atitude de um deles pode respingar na marca que a ele se associa. Não à toa, grandes marcas logo deixaram de patrocinar alguns conhecidos influencers brasileiros, que tiveram atitudes aparentemente triviais – como um simples encontro entre amigos -, mas pouco condizentes com as normas impostas pelo combate à pandemia do coronavírus.

Marketing de conteúdo

Já há tempos um dos pilares básicos de uma eficaz estratégia de relacionamento, o conteúdo deve tornar-se ainda mais importante em um contexto no qual as pessoas, obrigadas a restringir contatos pessoais e atividades presenciais, têm mais tempo para acessar informações, e mais disposição para buscar o que realmente lhes seja relevante.

Uma boa estratégia de conteúdo permite otimizar estratégias de SEO, criar base estáveis de relacionamento, reduzir custos (relativamente às ações pagas nas principais plataformas de mídia digital).

E, com as pessoas permanecendo mais tempo em casa, pode até haver espaço para conteúdos mais vastos, tipo: um canal no YouTube, ou um ebook mais alentado. Para públicos mais interativos, pode-se pensar em alguma espécie de conteúdo colaborativo; em ações voltadas a perfis mais profissionais, talvez caibam webinários.

Inbound Marketing e Relacionamento

Por si só, o conteúdo é um importante instrumento de relacionamento entre marca e público. Mas é através de uma estratégia de Inbound Marketing que ele pode fazer esse relacionamento crescer de forma gradativa, porém duradoura.

No Inbound Marketing, um conteúdo deve ser pensado não apenas para gerar melhor posicionamento em buscas – ou mesmo vendas imediatas -, mas principalmente como meio de geração de novos leads, e de alimentação do relacionamento com os leads já presentes na base de dados (e, obviamente, também como um trabalho de branding). Com certeza, em algum momento isso resultará em vendas.

Audio Marketing

Seguirá crescendo o uso do áudio como ferramenta de diferenciação e comunicação no universo digital. E isso nas mais diferentes formas: podcasts, áudios em messengers e em redes sociais, audiobooks, entre outros formatos de disponibilização de conteúdo que caem cada vez mais no gosto dos consumidores, na medida em que permitem acesso fácil nas atividades diárias, nos exercícios físicos, no trânsito.

Mas também devem expandir-se as buscas por voz, que segundo pesquisas já são feitas por pelo menos metade dos usuários brasileiros de smartphones. Isso exige que se considere também os comandos de voz nas estratégias de SEO.

Marketing no WhatsApp

Se já era uma ferramenta usual no dia a dia dos brasileiros, o Whatsapp consolidou-se de vez também como ferramenta de negócios para empresas dos mais diversos portes, das grandes multinacionais a um pequeno estabelecimento de bairro. Afinal, muitas empresas teriam ainda mais dificuldades se durante a pandemia não tivessem disponibilizado um número de Whatsapp para o contato com seus públicos, e até mesmo para vendas.

Divulgada recentemente, a pesquisa Panorama da Mensageria mostrou que ele já está presente na quase totalidade – mais exatamente, em 99% -, dos smartphones brasileiros; e 76% deles usam esse app para comunicar-se com marcas.

Com o Whatsapp Business pode-se ter nessa riquíssima plataforma um canal oficial da marca, e com ele enviar mensagens, fazer pesquisas rápidas, atender ao consumidor.

E recentemente o Whatsapp anunciou uma funcionalidade que permite realizar ali mesmo o pagamento por produtos e serviços. Abre assim a possibilidade para um ciclo totalmente fechado, que começa em um primeiro contato em busca de informações, e pode chegar até à efetivação da venda.

A geolocalização no marketing digital

Também deve ganhar espaço o uso das ferramentas de geolocalização: afinal, pode-se presumir que, saindo de casa apenas para as atividades básicas – ao menos por algum tempo -, as pessoas talvez sintam-se mais atraídas por informações referentes a locais próximos de onde estão. E, no ambiente certamente mais concorrido que certamente se instalará no marketing digital, ganharão força as estratégias de remarketing, que permitem a continuidade do contato com alguém que já demonstrou interesse em um produto ou serviço.

Mas, além de conhecer tendências e identificar movimentações, é preciso ter agora uma certeza: mais nenhum negócio, qualquer que seja seu ramo ou porte, poderá ficar à margem do marketing digital. Várias empresas constataram essa verdade na prática, ao perceber que sem canais digitais durante a pandemia teriam ficado muito mais distantes dos consumidores.

Leia também: Saiba determinar os melhores canais de aquisição de clientes

Marketing para academias: como fazer durante a pandemia?

Marketing para academias: como fazer durante a pandemia?

A pandemia causada pelo novo coronavírus vem trazendo diversos desafios para vários setores da economia. As academias são um dos negócios mais atingidos, por serem um ambiente com risco de contaminação. 

Dessa forma, apostar em uma boa política de marketing é uma estratégia excelente para recuperar o seu negócio. Confira agora como fazer o marketing da sua academia em tempos de pandemia:

Academia fechada x academia aberta 

São dois grandes desafios que atingem as academias e precisam ser enfrentados. Primeiro os decretos que proíbem a abertura dos espaços e, superado isso, a insegurança dos clientes e funcionários para voltarem a frequentar.

As estratégias de marketing precisam ser diferentes nesses dois momentos também. Com o ambiente 100% fechado, é preciso focar em manter o laço com os clientes e trazer novas opções de treino. 

Já com a academia funcionando, é preciso garantir o máximo de segurança para os frequentadores. Respeitando suas inseguranças e propondo medidas confortáveis para todos. 

Entretanto, o pilar do seu marketing durante a pandemia de coronavírus deve permanecer o mesmo: reinvenção e adaptação do seu negócio. Veja dicas incríveis que separamos para você alcançar esse objetivo: 

5 dicas para um marketing de sucesso

1) Invista em lives 

Divulgar seu serviço através de lives em diferentes plataformas e redes sociais é um caminho excelente em meio a pandemia. Disponibilizar, de forma gratuita, pequenos treinos e aulas tende a trazer novos clientes para seu negócio e também manter o vínculo com os que já frequentavam o espaço. 

Peça para os profissionais da academia produzirem essas lives com diferentes tipos de aula, conforme o perfil do espaço. Aulas de musculação com equipamentos que todos tem em casa (garrafas cheias, cadeiras, sacos de comida), aulas de dança, yoga. Quanto mais diversificadas forem as atividades, mais pessoas você atingirá. 

Essas lives são uma abertura ótima para você conseguir comercializar um novo serviço: treinos virtuais. 

2) Incentive planos virtuais

A pandemia mostrou que treinar em casa é uma opção viável. Então seja para os períodos em que seu espaço estará fechado ou para atingir os clientes que preferem permanecer em distanciamento, ofertar planos de treino virtuais é uma ótima ideia. 

Enviar para seu cliente planos personalizados de treinos para serem feitos em casa mostra toda a capacidade de reinvenção da sua academia. Esse é um novo tipo de prestação de serviço que tende a se manter em alta mesmo depois da pandemia. 

Organize esses treinos, ofereça eles para seus clientes e divulgue muito através das suas redes sociais.

Leia também: Afinal, por que meu e-commerce não vende?

3) Trabalhe com planos de vantagens

Além de se preocupar com uma estratégia de marketing que salve seu negócio durante a pandemia, é essencial ter um plano para voltar com tudo em um cenário pós-crise.

Para isso, trabalhe com planos que prendam seus clientes para quando sua academia voltar a abrir ou para quando eles se sentirem seguros em voltar a frequentar os seus espaços.

Você pode bolar promoções em que os clientes que participam das lives ou adquiram planos virtuais, acumulem pontos que podem ser trocados por benefícios. 

Esses benefícios pode ser um produto da sua academia (squezzes, toalhas, suplementos) ou até mesmo uma aula gratuita quando for possível. O importante é usar essas vantagens como estratégias para manter o cliente ligado ao seu negócio. 

4) Divulgue um novo produto

Tendo como objetivo manter esse elo com os seus alunos e também gerar uma renda extra para a academia, a dica é investir na comercialização de um novo produto. Não ficando preso apenas na prestação de serviços. 

Foque em produtos que o cliente pode receber em casa, sem necessidade de deslocamento. Mas, que também tenha ligação com o seu espaço. 

Você pode comercializar roupas próprias para atividade física, equipamentos básicos de academia ou até mesmo iniciar uma loja de suplementos junto ao seu negócio. São estratégias excelentes que conquistarão o público e salvarão a academia da crise. 

5) Respeite o seu cliente

Ao pensar em qualquer maneira de fazer marketing mediante uma pandemia tão catastrófica, você deve acima de tudo respeitar o seu cliente. Respeitar seu desejo e suas inseguranças e também olhar com empatia para o momento que o país vive. 

O marketing não deve ser comemorativo, nem insistente. É preciso ter muito cuidado ao incentivar o cliente a voltar a frequentar sua academia. 

Reforce, dentro da sua estratégia, todas as medidas preventivas que você está tomando (e realmente tome esse cuidado): distanciamento e higienização dos aparelhos, uso obrigatório de máscara, capacidade reduzida, etc. 

Também acolha os clientes que preferem manter-se em isolamento. Continue fornecendo opções de treinos para serem feitos em casa.

Dentro do momento em que estamos vivendo, um bom marketing precisa ser capaz de conciliar o reconhecimento dos perigos do vírus com a necessidade de manter seu negócio vivo.

Com isso em mente, coloque nossas dicas em prática agora mesmo. Alavanque sua academia com um marketing coerente e planejado! 

Leia também: Marketing Digital fortalece empresas durante pandemia: saiba como

Afinal, por que meu e-commerce não vende?

Afinal, por que meu e-commerce não vende?

O que pode estar prejudicando as vendas na sua loja virtual.

O e-commerce é como qualquer outro negócio: precisa de um bom plano, estratégia e uma equipe talentosa para fazer a gestão. 

Mas percebemos que, no geral, as razões que explicam “por que meu e-commerce não vende” são facilmente solucionadas por especialistas. Olhar com cuidado pra alguns erros básicos pode mudar a trajetória da sua loja on line.

Vamos conhecer os cinco principais fatores que impedem seu e-commerce de vender.

1. Falta tráfego no seu e-commerce

E como conseguir isso?

Mesmo que você tenha desenvolvido um ótimo e-commerce e tenha produtos atraentes com bons preços, não vai vender se os clientes não chegarem até você. Essa é a primeira grande regra: é preciso atrair um grande número de visitantes para que uma parte deles se converta em cliente. No Brasil, a taxa de conversão média está entre 0,5 a 1% dos visitantes.

Para aumentar o número de pessoas que chegam até a sua loja, você precisa investir em marketing digital.

Para resultados de curto prazo, campanhas de performance com estratégias precisas fazem com que o cliente tenha consciência do seu produto e visite seu site. É possível no planejamento estimar o alcance da campanha, o tráfego no seu site e até a compra do produto, segundo taxas médias de mercado.

O SEO otimizado para cada produto também trará visita orgânica (não paga) para sua loja. Apesar do resultado ser de longo prazo, ele tem uma vida mais longa nas buscas.

Campanhas promocionais e campanhas de recuperação de cliente também são fundamentais para garantir o crescimento de vendas.

2. Você não conhece tudo que precisa do seu cliente

Para um grande varejista online ou e-commerce de marcas conhecidas, saber quem é seu cliente e como ele consome os meios digitais é um assunto primordial. Isso significa conhecer seus perfil demográfico, seus hábitos e comportamentos.

Para os pequenos e médios, torna-se o principal fator de sobrevivência, afinal o diferencial competitivo será a forma como a loja atende aos interesses de seu público. Vender tudo para todo mundo não é uma opção. A segmentação pode ajudar no diferencial competitivo diante das concorrentes.

Olhar para o que é oferecido em seu site ajuda a entender que tipo de pessoa pode se interessar pelos seus produtos. Crie a persona do seu consumidor para definir todas as estratégias de comunicação e marketing. Isso também ajudará você a melhorar seu mix de produtos e agregar serviços que possam criar seu diferencial competitivo.

No seu próprio e-commerce, você tem métricas importantes que ajudam a construir a base desse perfil. Conforme sua loja vai crescendo, você irá confirmar se a persona definida continua alinhada com a proposta do seu e-commerce ou poderá repensar várias estratégias.

Você também pode fazer uma pesquisa online para descobrir informações relevantes do seu público. Vale a pena incluir isso no seu planejamento.

Quanto melhor a qualificação do público que chega no site site, maiores as chances de aumentar a taxa de conversão.

3. Produtos sem informações completas

Sabia que bons títulos e boas descrições de produtos ajudam a alavancar a busca e a conversão? Mas é preciso uma boa redação que considere o ponto de vista do consumidor. Usar informações genéricas do fabricantes pode não estimular o desejo de comprar o produto. Quanto mais persuasivo o texto, maior a chance do cliente concluir a compra na sua loja.

As fotos também são fundamentais, porque dão aos consumidores maiores garantias de ser o produto que ele está procurando. Lembre-se que na internet há a impossibilidade do consumidor experimentar ou pegar o produto. Por isso, é tão importante ter fotos de boa qualidade em diversos ângulos.

A categorização além de organizar a loja ajuda o cliente a encontrar o produto caso ele tenha esquecido o nome ou quando quer comparar itens similares. Também é importante para atrair a atenção para a compra de outros produtos. A categorização deve ser facilmente compreendida pelo consumidor e facilitar a navegabilidade dentro do seu e-commerce. Caso tenha muitas opções de produto, vale a pena criar uma árvore de produtos, com subcategorias que dividam a quantidade de produtos em cada uma. Isso ocorre para facilitar a decisão. Variedade em excesso pode mais atrapalhar do que ajudar na conclusão da compra.

Se você acha que seu conteúdo não é tão profissional e pode estar atrapalhando suas vendas, esse é um passo importante a considerar.

4. Preços não competitivos

A precificação de produtos é muito importante em todo o varejo, mas no e-commerce ganha um valor adicional: a comparação instantânea entre os produtos.

Por isso, não funciona simplesmente repetir os preços aplicado nas suas lojas físicas. Os grandes varejos já sabem disso. O valor no e-commerce é menor porque é fácil comparar, há menos impostos e menor custo operacional, mas há um custo logístico de entrega.

Apesar de uma estratégia de menor preço ser tentadora, não pode ser feita sem antes avaliar vários fatores que garantam que você tenha lucro. O CAC (o custo de aquisição do cliente) é um exemplo. O preço do frete também é decisivo no fechamento da compra, um dos maiores motivos para abandono do carrinho. Você pode oferecer frete grátis a partir de um determinado volume de compras.

5. Loja que não passa credibilidade

Se sua marca ainda não é conhecida, uma aparência mais profissional é o primeiro passo para que sua loja tenha credibilidade perante seu público. Quando o consumidor entra na sua loja, ele questiona se deve ou não comprar lá, se o e-commerce é confiável ou não. E os consumidores online são bem mais impacientes, eles têm alguns segundos para tomar a decisão e, portanto, a primeira impressão vai ter um peso decisivo nesse início.

O que deve saber sobre a aparência do seu site:

  • Avalie se o layout da sua loja atende o perfil do seu público. Você pode comparar com alguns concorrentes ou até mesmo realizar uma breve pesquisa com seus clientes sobre o assunto.
  • Sua loja oferece um boa experiência de compra? O processo de compra é simples e prático? O cliente encontra as informações adequadas sobre os produtos? O cadastro é prático? Ele funciona bem tanto em computadores, quanto em celulares e tablets?

Se a resposta for não para a maioria das perguntas, investir na profissionalização do seu site, ter um bom layout com técnicas de UX, é indispensável.

Um outro ponto a considerar é o depoimento de clientes. Muitas pessoas terão mais confiança ao lerem depoimento de outras pessoas. Você pode fazer isso,  incluindo um espaço para comentários.

O pós-venda no e-commerce também é fundamental para ampliar sua credibilidade. Se a experiência do consumidor for boa, a chance é grande dele repetir a compra ou indica sua loja para sua rede de amigos. Pense em canais abertos com seu público, seja por telefone, chat, e-mail ou redes sociais.

Para implementar as sugestões acima, você pode aprender tudo sobre marketing digital, ter uma equipe completa de alto nível ou contratar uma agência especializada.

Leia também: Poderosas no varejo físico, muito atentas ao e-commerce

O Business Intelligence e o Bigdata: o novo oráculo do mundo dos negócios

Business Inteligence

O primeiro passo é entender o que o Business Intelligence é e o que não é. 

Troque a ideia de ferramenta para processo. Utilize técnicas e conceitos que entregam informações sobre o negócio e o mercado. Em vez de medir somente o desempenho passado, tenha dados estruturados que dêem suporte online às decisões para poder também prever o futuro. Você tem aí seu Business Intelligence.

Além de coletar e organizar, o BI também deve fornecer insights para os gestores.

Tudo começa pela definição dos KPIs (Key Performance Indicator, ou seja, Indicador-chave de Performance) e o planejamento de um dashboard que organize as informações. A análise dos dados deve facilitar as conclusões e o monitoramento dá suporte às decisões.

As ferramentas de BI tangibilizam de forma personalizada todas as informações necessárias para sua tomada de decisão. E o Big Data minera os dados.

Leia também: Antecipe-se aos desejos de seu cliente

Big Data e BI são a mesma coisa?

O Big Data é construído com dados originados de diversas fontes. Quanto maior volume e velocidade de atualização, melhor. O importante é a correlação entre os dados. Essa é a sacada!  Ele foca na descoberta das correlações, por isso, nem sempre saberemos os motivos delas já que mostram caminhos antes desconhecidos.

A complexidade depende da maturidade da empresa que pode usar tanto dados do ambiente interno quanto da concorrência, tendências de comportamento e perfis de público, por exemplo.

Inclui Social Data (inclui dados da internet, redes sociais, aplicativos, demográficos e comportamentais), Enterprise Data (RH, finanças, vendas, logística) e Personal Data (celulares, relógios, carros, TVs e eletrodomésticos).

Quais os principais ganhos em construir um ótimo BI e ter um Big Data juntos?

Vale a pena usar toda a tecnologia de dados a seu favor. Criando atalhos para a inovação, você coloca sua empresa no futuro.

Se ainda não começou, o importante é dar os primeiros passos, construindo sua base de dados de forma planejada e consistente.

Ao aliar BI e Big Data, seus ganhos serão muito maiores. Veja alguns deles:

  • Diminuição de custos: com decisões mais embasadas e otimização do tempo de análise
  • Maior acerto nas decisões: com relatórios otimizados de conteúdos estratégicos
  • Colabora na definição de múltiplos cenários
  • Impacta positivamente em todos os setores da empresa: maior produtividade pelo ganho de velocidade nos processos e rotinas
  • Medem retorno de campanhas e ações para inspirar melhores performances futuras
  • Faz avaliação comportamental dos públicos da empresa, impactando nas decisões sobre produtos e serviços oferecidos, assim como nos canais de venda e de contato com o cliente.

No Brasil, muitas empresas já implantaram esses conceitos e estão liderando inovações. Se você ainda não começou, ainda dá tempo. Mas não demore tanto que acabe deixando você fora do mercado.

Leia também: Realidade virtual e realidade aumentada: trazendo a imaginação para encantar a vida real

Vendi. E agora? O pós-venda no e-commerce

O pós-venda no e-commerce

Parabéns, você fez todo o caminho direitinho até aqui. Conquistou a atenção do seu público. Conseguiu levar um potencial cliente até o seu site, ele colocou produtos no carrinho e fechou a compra. Sucesso!

Tá certo, essa parte acabou, você conseguiu a venda, atingiu seu propósito inicial. Mas e aí? Agora vem a outra parte, que é tão importante quanto a venda em si, o pós-venda.

Como assim? O que é o pós-venda?

Conseguir fechar a venda é, realmente, a parte chave de qualquer negócio, mas não é muito lucrativo fazer com que seu modelo seja um eterno ciclo de “caça” a novos clientes sem conseguir a recompra de clientes fieis. É aí que entra o pós-venda: fazer com que os clientes (que já passaram pelo seu negócio) continuem voltando até você.

Por mais que pareça uma coisa óbvia, manter um relacionamento com seu cliente, mesmo depois da venda, é deixado em segundo plano por muitos e-commerces.

O cliente recebeu seu produto? O que ele achou do serviço entregue? Ele teve algum problema com o que você entregou? Será que ele vai voltar a fazer negócio com sua empresa? Viu só? São diversas variáveis que não podem passar em branco.

Certo, entendi para que serve o pós-venda, mas como eu coloco em prática?

Maravilha, você já entendeu que precisa continuar investindo nos seus clientes mesmo depois do que parecia ser a “linha de chegada”, agora, vamos te dar alguma dicas de como fazer isso:

1. Conheça seu cliente

Muito provavelmente, ao fechar a compra, você recebeu “em troca” alguns dados sobre o cliente, então, que tal usar essas informações para encantá-lo? Envie um e-mail de aniversário, quem sabe com um cupom de desconto?  

Crie uma boa ação de marketing que esteja alinhada com a persona de seu consumidor. Motive-o a voltar. No caso de uma loja de roupas, por exemplo, quando for lançar uma nova coleção, que tal oferecer um acesso antecipado aos clientes que já estão em sua carteira?

2. Tenha interesse no seu cliente

Seu cliente já recebeu seu produto, certo? Mas o que ele achou? Ele está satisfeito com o que você entregou? Ele se sentiu confortável com seu processo de entrega? Ele ainda está usando o produto? Será que ele não tem algo a dizer que possa ser interessante para aperfeiçoar seu produto? Faça um follow-up com seu cliente, procure ouvir (e entender) o que ele tem para dizer.

3. Busque a felicidade do seu cliente

Certo, talvez essa parte não dependa somente de você e do seu serviço, mas pelo menos no que está no seu alcance, esforce-se para dar a melhor experiência possível. Agradeça os elogios, aceite as críticas. Ouça o feedback do cliente, melhore no que puder.

Se o seu cliente gostou do processo e notou que você vem “preparando o terreno” para que ele continue voltando, ele pode acabar se tornando não somente um cliente fiel, mas alguém que veste a camisa da sua empresa, e acaba se tornando um “evangelizador” do seu produto.

Afinal, é muito mais fácil (e tranquilizador) comprar um produto de uma empresa que já vendeu um bom serviço e prestou um serviço de qualidade para algum amigo ou familiar seu. Às vezes, é o fator decisivo na intenção de muita gente.

Então, que tal pegar esses novos conhecimentos e colocar em prática? Se quiser saber um pouco mais sobre todo esse “caminho” da venda e como tirar máximo proveito de todas as etapas, é só contar com a gente.

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Marketing Digital fortalece empresas durante pandemia: saiba como

Marketing Digital fortalece empresas durante pandemia

Já há alguns anos o marketing digital assumiu uma grande importância para as empresas, mas diante da pandemia de Covid-19, isso se acentuou ainda mais.

O marketing digital permite que as empresas estejam mais próximas aos seus clientes e, diante do fechamento do comércio e dificuldades econômicas isso faz ainda mais sentido.

Inclusive vale ressaltar que o marketing digital fortalece as empresas em qualquer situação, mas durante essa crise tem ajudado muitos negócios.

Então veja nesse artigo um pouco mais sobre como o marketing digital fortalece as empresas durante a pandemia e aproveite para adotar algumas ações no seu negócio para sobreviver a essa grande crise.

Como a pandemia vem impactando os negócios

A chegada da pandemia do Covid-19 provocou profundas transformações em vários aspectos na vida dos indivíduos, alterando comportamentos e hábitos.

Além disso visando a redução da transmissão da doença foi necessário adotar o isolamento em todo o país, forçando o fechamento do comércio e de muitas empresas.

Isso fez com que os negócios tivessem que adotar medidas que vão muito além do que simplesmente a adoção do sistema home office.

Além disso a pandemia:

  • Fez com que os próprios clientes tiveram o seu consumo alterado devido à mudança nas prioridades e ao medo de uma crise mais profunda
  • Os índices de desemprego aumentaram
  • Muitos colaboradores tiveram o seu salário reduzido
  • Grande parte dos empresários tiveram o seu faturamento muito reduzido

Por fim deve-se ainda considerar que a pandemia forçou o cancelamento de feiras e eventos de qualquer tipo no país por tempo indeterminado.

Assim, diante desse cenário, buscando a sobrevivência, as empresas tiveram que se reinventar e a tecnologia tem sido uma grande aliada nesse sentido.

A tecnologia a favor do relacionamento entre empresa e cliente

Apesar de todas as dificuldades atuais, tenha em mente de que encontrar uma saída não é tão difícil assim.

Primeiramente é muito importante manter a calma e analisar os principais pontos de dificuldade. A partir disso, passe a pensar em possíveis saídas.

Independentemente do seu negócio ser B2B ou B2C, a internet é uma excelente ferramenta para te ajudar a se aproximar aos seus clientes.

Por isso adotar boas estratégias de marketing digital é uma forma excelente de lidar com a crise, pois para se dar bem você vai precisar ir além de apenas fazer propaganda dos seus produtos.

  • Uma boa dica é usar a verba que seria gasta com itens que foram cancelados com a pandemia, como viagens, para investir em estratégias digitais. Se sua empresa não possui um site, essa é a hora de criar um site!
  • Além disso é importante que o alinhamento entre a equipe seja mantido apesar da distância forçada devido à pandemia. Isso é muito importante para que todos estejam engajados em aplicar as ferramentas de marketing digital e assim permitir que a empresa se fortaleça nesse momento.
  • Uma boa forma de manter a equipe motivada e também informada sobre as estratégias é por meio do uso de videoconferência. Caso necessário, treinamentos podem ser realizados da mesma maneira.

Por mais que a aplicação dessas estratégias não fosse esperada é importante que um planejamento rápido seja feito e que isso seja colocado em prática o mais rápido quanto for possível.

Dessa forma a sua empresa continuará em contato com os seus clientes, estimulando constantemente que os negócios não sejam fechados e preservem o seu faturamento.

Como o marketing digital pode ajudar as empresas diante da pandemia?

Seja nas redes sociais, site ou via e-mail marketing, é de suma importância que materiais e postagens sejam enviadas com grande frequência para que os seus clientes sempre se lembrem da sua empresa e dos seus produtos ou serviços.

Além disso, esse tipo de recurso faz com que os clientes vejam a sua empresa como autoridade no ramo de atuação quando são feitas postagens informativas.

Para isso você pode tanto gravar alguns vídeos interessantes, quanto elaborar textos com conteúdo exclusivo, sobre assuntos de interesse.

No entanto diante da pandemia e da necessidade de distanciamento social os vídeos podem ser usados também para:

  • Envolver os clientes
  • Responder suas dúvidas
  • Fazer discussões
  • Até mesmo reuniões envolvendo outros profissionais

No mais, as estratégias de marketing digital eficientes podem ser usadas de maneira positiva também para fazer o lançamento de um produto e até a demonstração do seu funcionamento.

Por fim, você pode usar também usar outras formas de oferecer conteúdo de qualidade aos seus clientes, como:

As melhores estratégias a serem adotadas vão depender do seu público, tipo de produto e também dos seus objetivos. Dessa forma, sem dúvidas a implementação do marketing digital terá grande potencial de fortalecer as empresas durante a pandemia

Inclusive recomenda-se que profissionais qualificados dessa área sejam contratados na elaboração de um plano de ação eficiente. 

As ações do presente impactam o futuro

Apesar do clima de negatividade que tem tomado conta da maior parte das empresas diante da pandemia de Covid-19, usando as estratégias adequadas é possível alcançar o público de maneira eficiente e manter o faturamento.

Além disso é necessário ter em mente que essa pandemia, assim como outras já vividas, é passageira. Portanto a normalidade deve ser retomada após algum tempo.

Por isso, é muito importante a implementação de boas estratégias de marketing digital que permitam a sobrevivência e o fortalecimento da sua empresa, para que após esse período o negócio possa ser alavancado.

Nesse sentido, a implementação dessas ações nesse momento é essencial e, os seus efeitos poderão ser sentidos por muito tempo.

Lembre-se: “Quando mais a sua empresa se destacar agora, melhor ela estará no futuro, destacando-se inclusive diante dos seus concorrentes“.

Ou seja, tudo o que for investido neste momento não será um desperdício de dinheiro, mas sim uma forma de garantir o sucesso posteriormente.

Dessa forma, mesmo no atual cenário caótico, procure fazer bons investimentos em marketing digital, que provoquem o fortalecimento da sua empresa durante a pandemia, para que a volta à normalidade seja de muito sucesso!

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Realidade virtual e realidade aumentada: trazendo a imaginação para encantar a vida real

Realidade virtual e realidade aumentada: trazendo a imaginação para encantar a vida real

Atualmente, vivemos cada vez mais rodeados de telas: celulares, computadores, televisões e até mesmo relógios. Tudo isso já deixou de ter uma cara “futurista” para se tornar um padrão do dia a dia.

E, quando o que seria “do futuro” já se tornou realidade, ela tem o apoio da imaginação. Vamos tratar aqui de duas tecnologias que entram em jogo e se torna cada vez mais usuais: a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada.

Você sabe a diferença entre elas? Mesmo que, na base, elas sejam parecidas e tenham, muitas vezes, objetivos semelhantes, elas seguem duas abordagens diferentes.

Precisando de mais emoção na sua realidade?

A realidade aumentada, ou AR (do inglês, Augmented Reality), embora possa parecer mais simples do que sua “irmã”, vem gerando ideias no imaginário popular há tanto tempo quanto a realidade virtual. Quem é que não se lembra do tubarão em De Volta Para O Futuro 2 (aquela cena no “distante futuro” de 2015), ou de todas as holografias em Blade Runner (no também “futuro” de 2019).

Esse é o diferencial da AR, ao invés de criar uma nova realidade, por que não simplesmente “melhorar” a que já vivemos, através de inserções através de câmeras ou lentes de óculos?

O Google chegou a lançar o “Google Glass tentando emplacar um uso mais abrangente da tecnologia, porém, por ser (na época) um produto muito de nicho, o projeto não chegou a decolar. Em 2019, o projeto foi anunciado novamente, mas com um foco inicial em uso empresarial. Resta aguardar e ver se a nova versão emplaca.

Mesmo ainda sendo um pouco mais limitado em seu uso no dia a dia (muito pelo fato de ainda precisar bastante do uso do celular), a realidade aumentada vem ganhando bastante espaço.

O Snapchat tem ferramentas de realidade aumentada para jovens criadores e no Instagram também já é possível criar seu próprio efeito de AR. O próprio Google também já usa essa tecnologia.

A realidade aumentada também pode ser experimentada, por exemplo, apontando a câmera do celular para algum marcador indicado na realidade (que pode ser um QR Code ou outro) ou por meio de um aplicativo.

Que tal ver como funciona agora? Escreva no Google, pelo celular, uma espécie de animal, que pode ser o panda ou o tigre, por exemplo, e clique no ícone de 3D. Você vai conseguir vê-los na sua casa em realidade aumentada.

O mundo (real) não é o bastante

Outra velha conhecida dos filmes, aparecendo nos mais antigos como Tron (1982) e em mais recentes, como Jogador Número 1 (2018), de Steven Spielberg, a Realidade Virtual entra em campo quando o mundo real não é mais suficiente para transmitir as informações necessárias para a experiência.

Mais do que somente apresentar informações e elementos, o VR (do inglês Virtual Reality) busca apresentar coisas que não poderiam ser demonstradas no nosso dia a dia “normal”, pelo menos não de maneira simples.

Embora ainda necessite de um visor para criar a imersão, o VR tem ganhado seu espaço justamente por conta da enorme variação de opções para seu uso, indo desde simples dobraduras de papelão com um celular encaixado, até capacetes e manoplas projetadas especialmente para uma imersão completa dos sentidos nessa outra realidade.

Diversas empresas hoje têm investido no avanço e na popularização da tecnologia, como o Facebook (com seu Oculus Rift) e a HTC (com seu Vive, desenvolvido em conjunto com a empresa de games Valve), os “óculos” de realidade virtual vêm proporcionando experiências mais “mundanas” como tours virtuais pelo Museu do Louvre, ou mesmo experiências que seriam impossíveis sem uma tecnologia do tipo, como batalhas de naves espaciais no universo de Star Wars.

A realidade aumentada vêm quebrando os paradigmas do que é “real” e mostrando que, hoje, nem mesmo o céu é o limite.

De volta à realidade

Embora tudo isso seja empolgante de se imaginar em todas as aplicações no dia a dia, é preciso ter estratégia antes de começar a usar as tecnologias disponíveis. Uma animação ou um vídeo na capa de um livro podem ser legais à primeira vista, mas logo cansam e são esquecidas. Se relacionar a tecnologia ao conceito do produto, a ideia faz mais sentido.

É preciso pensar no diferencial que pode ser apresentado ao cliente. Lojas de calçados podem usar realidade aumentada para mostrar modelos tridimensionais dos produtos antes mesmo do cliente sair de casa e até permitir que o cliente experimente, enquanto hotéis podem criar visualizações em 360 graus de seus quartos para demonstração para futuros hóspedes.

Além de campanhas digitais, embalagens de produtos, e-commerce, vendas e eventos, essas tecnologias serão usadas na educação e treinamento de profissionais, games, na medicina, na psicologia, no ramo imobiliário, no turismo, na ciência, entre várias outras áreas.

Se bem pensadas, as vantagens podem ser bem grandes, tanto para a empresa, quanto para os clientes. Que tal contar com a gente para pensar um pouco em como dar um “upgrade” na sua realidade?

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