Fale com seu público, -literalmente-, valendo-se do áudio marketing

Uso do áudio facilita o consumo das mensagens e conteúdos, que com esse recurso também ganham tom mais natural

Durante algum tempo, os podcasts atraíram pouca atenção, mas agora eles têm presença frequente nas ações de comunicação digital, e tornam-se cada dia mais comum nas plataformas de streaming, nos sites de informação e entretenimentos, em blogs especializados nos mais diversos assuntos.

Os podcasts, percebeu-se, constituem formato facilmente consumível por pessoas que estão presas no trânsito, exercitando-se na academia, executando atividades profissionais ou domésticas.

E eles constituem apenas uma das possibilidades embutidas em uma modalidade de marketing capaz de gerar bons resultados: o áudio marketing. Em outras palavras, o uso do áudio como matéria-prima das mensagens e dos conteúdos.

Além de proporcionar o consumo simultâneo com outras atividades, o áudio é também formato consumido muito espontaneamente: afinal, nos seres humanos ouvir é algo mais natural que ler (assim como aprendemos a falar antes de escrever).

Múltiplas possibilidades

Os diferenciais da comodidade e da espontaneidade tornam o áudio ferramenta valiosa para aumentar tempo de permanência nas propriedades das marcas, aumentar os cliques em suas veiculações, gerar mais engajamento com suas mensagens.

E existem várias formas de aproveitá-lo. Uma delas: se você tem um blog, pode disponibilizar o consumo de seu conteúdo também em áudio. Também pode ser interessante reproduzir áudio no seu site (disponibilizando-se porém a possibilidade de desativá-lo se o usuário assim desejar).

Audiobooks e mensagens pelo WhatsApp são outros possíveis formatos de conteúdo em áudio. E o Facebook, além das lives em vídeo, disponibiliza o recurso do Live Audio. Sem contar com os podcasts, que podem ser distribuídos não apenas em suas páginas, mas também via plataformas de streaming, como Spotify e Deezer.

Essas plataformas, aliás, ampliam as potencialidades de um gênero de conteúdo em áudio tradicionalíssimo, mas ainda fundamental para a comunicação das marcas: a música. É possível, entre outras coisas, utilizar esses serviços de streaming para criar playlists e distribuí-las para seus públicos.

E é necessário pensar no áudio proveniente do público, materializado no crescimento das buscas por voz, que exige aprimoramentos e adequações nas estratégias de SEO, e que, segundo estudo da iProspect, já é feita por quase metade dos brasileiros usuários de smartphones.

A onipresença do áudio

Também é pela voz que mais e mais pessoas interagem com os próprios produtos, seja com smartphones e equipamentos afins, seja por sistemas como Google Home, Amazon Echo e Apple HomePod, com os quais três dos maiores players dos universo digital tentam inserir-se mais incisivamente no dia a dia doméstico dos consumidores.

Aliando-se à inteligência artificial, e assim concedendo escala a esse componente fundamental na comunicação entre os seres humanos – a voz -, o áudio digital tornou-se indispensável no relacionamento das empresas e marcas com seus públicos. Mostra isso a acelerada proliferação dos assistentes virtuais, comandados por voz, de grandes corporações de diversos setores: finanças, telecom, e-commerce, entre outros. E já é quase tão familiar quanto a de uma pessoa amiga a voz do aplicativo de trânsito Waze.

Mas nada expõe melhor o atual poder do áudio que a infinidade de pessoas, de todas as idades e faixas sociais, que nos mais diversos ambientes hoje utiliza fones de ouvido.

Para inserir esse valioso recurso em sua estratégia, você pode inclusive reaproveitar conteúdos já bem sucedidos, transportando para áudio informações de posts, e-books, e outros materiais. Experimente: você terá mais chance se reter por mais tempo a atenção de seu público, e envolvê-lo mais com suas mensagens.

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