Conteúdo pago vê crescimento durante a quarentena
A quantidade de livestreams durante a quarentena cresceu exponencialmente. O YouTube apresentou um crescimento de quase 5000% no número de lives e, pelas tendências, a quantidade de transmissões não parece que vai diminuir tão cedo.
Então você deve ter pensado: será que é possível monetizar o formato?
No começo da pandemia, diversos artistas e criadores se voltaram ao formato de conteúdo ao vivo para atingir os seguidores que, por conta da situação, não poderiam se aglomerar num show ou apresentação, por exemplo. Desta forma, podiam criar um pouco de entretenimento para as pessoas que estivessem em casa.
Os meses se passaram e, embora o volume de lives não seja mais o mesmo do começo, o formato se fixou como uma forma “normal” de conteúdo do dia a dia, então, nada mais justo que quem produzisse o conteúdo também pudesse se beneficiar disso, certo?
Disney+ e uma estratégia fora do convencional
Talvez o primeiro indício de que essa “nova onda” do conteúdo digital não permaneceria gratuita para sempre foi o lançamento de Mulan, na plataforma de streaming da Disney, o Disney+.
O filme, impossibilitado de ser lançado nos cinemas, foi exibido diretamente na plataforma por assinatura da empresa e, embora não fosse um “conteúdo ao vivo”, foi lançado com uma estratégia diferente: o filme não estava incluído no catálogo de conteúdos, além da assinatura normal, o usuário precisaria comprar um “ingresso” para poder ver o filme.
Conteúdo “exclusivo” é o novo caminho?
A exemplo do que aconteceu com Mulan, algumas outras empresas, artistas e creators, acabaram entendendo que existe a oportunidade de apresentar conteúdo exclusivo, pago, enquanto mantém o formato ao vivo.
Algumas plataformas já adotaram a opção de realizar transmissões somente para os seguidores pagantes, como o caso do YouTube (através da opção de se tornar “membro” do canal) e da Twitch (que oferece a possibilidade de transmissão somente para os subs do canal, opção que pode ser realizada diretamente pela plataforma ou atrelada à uma assinatura do streaming Amazon Prime).
Mais recentemente, até mesmo alguns artistas começaram a vender ingressos para “shows virtuais”, como o caso da mexicana RBD e da banda britânica Architects, que transmitiu um show ao vivo no Albert Hall, a casa de shows real da monarquia inglesa.
Talvez estejamos vendo uma nova onda na criação de conteúdo digital e na forma de consumo. E, de uma coisa dá pra ter certeza, dá sempre pra contar com a Zero11 para fazer seu conteúdo chegar até o alvo.