Drops: futuro do conteúdo é em “pílulas”?

Vivemos na era do conteúdo, não tem como negar isso. Criadores de conteúdo, vloggers, influencers, já são profissões reais e que, 15 ou 20 anos atrás eram inexistentes. Não é difícil perguntar a uma criança o que ela quer ser quando crescer e ouvir “YouTuber” como resposta. 

Vivemos numa era onde todos querem produzir e consumir conteúdo e, por isso, acaba ficando cada vez mais difícil prender a atenção do espectador médio por muito tempo. Talvez essa seja justamente a questão-chave: e se não for necessário prender por mais tempo e sim pelo tempo suficiente, mesmo que esse tempo seja somente um minuto?

Alguns anos atrás, a rede social Vine deu voz para vários criadores de conteúdo, mas com um diferencial: os vídeos tinham, no máximo, sete segundos. A limitação de tempo, embora parecesse restritiva, forçava os criadores a fazerem o melhor trabalho possível com o que tinham disponível. Embora não esteja mais operacional, a rede abriu caminho para outras plataformas que seguem o mesmo caminho de conteúdos curtos.

Atualmente, o TikTok já se tornou uma das redes sociais mais fortes, atraindo a atenção de grandes players do mercado, como a Microsoft (que teve sua oferta de compra recusada), enquanto o Instagram investe em sua própria versão, o Reels.

Certo, e qual é a vantagem de produzir conteúdos mais curtos?

Existem diferentes possibilidades para os conteúdos curtos. Se seu conteúdo só precisar de 1 minuto para chamar a atenção, ótimo, já é parte do caminho andado mas, e quando o valor é explorar justamente uma forma mais longa de comunicação? O que fazer?

Você com certeza já foi ao cinema e assistiu aos trailers dos próximos lançamentos, certo? Os trailers são edições curtas do material do filme, de preferência, vendendo o que vem pela frente, sem “estragar” a experiência do espectador. Claro que isso pode ser aplicado nos seus conteúdos.

Se seu conteúdo principal é um vídeo de mais de 1h, por exemplo, fica difícil chamar a atenção do usuário que está “só rolando” a timeline do Facebook, por exemplo. Ou então aquele vídeo que chega por WhatsApp, dificilmente alguém vai parar pra ver 1h de conteúdo recebido em uma mensagem.

Substituindo esses conteúdos grandes por “drops”, sejam eles feitos propositalmente para isso, ou edições curtas de um tópico específico abordado durante uma conversa maior, nos moldes adotados pelo podcast Flow, por exemplo, fica muito mais fácil de prender a atenção por um tempo mais curto e, consequentemente, mostrar que existe um conteúdo mais completo, além dos poucos minutos mostrados.

Claro que, não é por ser curto que o conteúdo pode ser feito “de qualquer jeito”, não é mesmo? Passar uma ideia em pouco tempo é até muito mais difícil. O formato padrão dos comerciais de TV é em 30 segundos, por exemplo, por isso o mais importante neles é a própria ideia. Geralmente, é preciso usar mais criatividade em comerciais de 30” do que em vídeos de mais de 2 minutos. 

Conheça alguns conteúdos no portfólio da Zero11.

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