Realidade virtual e realidade aumentada: trazendo a imaginação para encantar a vida real

Atualmente, vivemos cada vez mais rodeados de telas: celulares, computadores, televisões e até mesmo relógios. Tudo isso já deixou de ter uma cara “futurista” para se tornar um padrão do dia a dia.

E, quando o que seria “do futuro” já se tornou realidade, ela tem o apoio da imaginação. Vamos tratar aqui de duas tecnologias que entram em jogo e se torna cada vez mais usuais: a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada.

Você sabe a diferença entre elas? Mesmo que, na base, elas sejam parecidas e tenham, muitas vezes, objetivos semelhantes, elas seguem duas abordagens diferentes.

Precisando de mais emoção na sua realidade?

A realidade aumentada, ou AR (do inglês, Augmented Reality), embora possa parecer mais simples do que sua “irmã”, vem gerando ideias no imaginário popular há tanto tempo quanto a realidade virtual. Quem é que não se lembra do tubarão em De Volta Para O Futuro 2 (aquela cena no “distante futuro” de 2015), ou de todas as holografias em Blade Runner (no também “futuro” de 2019).

Esse é o diferencial da AR, ao invés de criar uma nova realidade, por que não simplesmente “melhorar” a que já vivemos, através de inserções através de câmeras ou lentes de óculos?

O Google chegou a lançar o “Google Glass tentando emplacar um uso mais abrangente da tecnologia, porém, por ser (na época) um produto muito de nicho, o projeto não chegou a decolar. Em 2019, o projeto foi anunciado novamente, mas com um foco inicial em uso empresarial. Resta aguardar e ver se a nova versão emplaca.

Mesmo ainda sendo um pouco mais limitado em seu uso no dia a dia (muito pelo fato de ainda precisar bastante do uso do celular), a realidade aumentada vem ganhando bastante espaço.

O Snapchat tem ferramentas de realidade aumentada para jovens criadores e no Instagram também já é possível criar seu próprio efeito de AR. O próprio Google também já usa essa tecnologia.

A realidade aumentada também pode ser experimentada, por exemplo, apontando a câmera do celular para algum marcador indicado na realidade (que pode ser um QR Code ou outro) ou por meio de um aplicativo.

Que tal ver como funciona agora? Escreva no Google, pelo celular, uma espécie de animal, que pode ser o panda ou o tigre, por exemplo, e clique no ícone de 3D. Você vai conseguir vê-los na sua casa em realidade aumentada.

O mundo (real) não é o bastante

Outra velha conhecida dos filmes, aparecendo nos mais antigos como Tron (1982) e em mais recentes, como Jogador Número 1 (2018), de Steven Spielberg, a Realidade Virtual entra em campo quando o mundo real não é mais suficiente para transmitir as informações necessárias para a experiência.

Mais do que somente apresentar informações e elementos, o VR (do inglês Virtual Reality) busca apresentar coisas que não poderiam ser demonstradas no nosso dia a dia “normal”, pelo menos não de maneira simples.

Embora ainda necessite de um visor para criar a imersão, o VR tem ganhado seu espaço justamente por conta da enorme variação de opções para seu uso, indo desde simples dobraduras de papelão com um celular encaixado, até capacetes e manoplas projetadas especialmente para uma imersão completa dos sentidos nessa outra realidade.

Diversas empresas hoje têm investido no avanço e na popularização da tecnologia, como o Facebook (com seu Oculus Rift) e a HTC (com seu Vive, desenvolvido em conjunto com a empresa de games Valve), os “óculos” de realidade virtual vêm proporcionando experiências mais “mundanas” como tours virtuais pelo Museu do Louvre, ou mesmo experiências que seriam impossíveis sem uma tecnologia do tipo, como batalhas de naves espaciais no universo de Star Wars.

A realidade aumentada vêm quebrando os paradigmas do que é “real” e mostrando que, hoje, nem mesmo o céu é o limite.

De volta à realidade

Embora tudo isso seja empolgante de se imaginar em todas as aplicações no dia a dia, é preciso ter estratégia antes de começar a usar as tecnologias disponíveis. Uma animação ou um vídeo na capa de um livro podem ser legais à primeira vista, mas logo cansam e são esquecidas. Se relacionar a tecnologia ao conceito do produto, a ideia faz mais sentido.

É preciso pensar no diferencial que pode ser apresentado ao cliente. Lojas de calçados podem usar realidade aumentada para mostrar modelos tridimensionais dos produtos antes mesmo do cliente sair de casa e até permitir que o cliente experimente, enquanto hotéis podem criar visualizações em 360 graus de seus quartos para demonstração para futuros hóspedes.

Além de campanhas digitais, embalagens de produtos, e-commerce, vendas e eventos, essas tecnologias serão usadas na educação e treinamento de profissionais, games, na medicina, na psicologia, no ramo imobiliário, no turismo, na ciência, entre várias outras áreas.

Se bem pensadas, as vantagens podem ser bem grandes, tanto para a empresa, quanto para os clientes. Que tal contar com a gente para pensar um pouco em como dar um “upgrade” na sua realidade?

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