Clubhouse: 2021 continua apontando na direção dos áudios

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A não ser que você estivesse completamente desconectado da internet na última semana, é bem provável que já ficou sabendo da nova rede social que está dando o que falar no país, o Clubhouse. Uns elogiando, outros mais céticos e muitos pedindo convite. De um jeito ou de outro, você deve ter ouvido falar e é justamente esse o diferencial do app: ouvir.

A rede social da empresa Alpha Explorations foi lançada em abril de 2020 mas, nos últimos meses, viu um crescimento absurdo de popularidade e, claro, de usuários. E não é exagero usar “crescimento absurdo” para demonstrar a popularidade da plataforma.

Em dezembro de 2020, o Clubhouse era avaliado em aproximadamente 100 milhões de dólares e contava com 600 mil usuários. Agora, em fevereiro de 2021, a plataforma já ultrapassou 6 milhões de usuários registrados (mesmo o cadastro sendo feito só após o usuário ser convidado para entrar na plataforma) e o valor de mercado já ultrapassou 1 bilhão de dólares. Usar “crescimento absurdo” não é, de jeito nenhum, um exagero.

Mas como funciona o app?

O Clubhouse, atualmente exclusivo para o sistema operacional iOS, é uma plataforma de conversas por áudio onde os assuntos são separados por tema. Assim, uma pessoa pode criar uma sala para falar, sozinha ou com outros, sobre um determinado assunto e ir recebendo ouvintes para se juntarem e, até mesmo, participarem ativamente da conversa.

A rede social já se mostrou útil para conversar com amigos, fazer palestras ou, até mesmo, gravar podcasts (embora não seja uma função nativa da plataforma, que pretende que as conversas sejam interações com começo, meio e fim, na “contramão” dos stories ou outros conteúdos que têm uma janela de tempo para serem acessados).

Clique aqui para ler um pouco mais sobre podcasts e o crescimento do conteúdo em áudio em 2020.

E será que o Clubhouse veio para ficar?

É difícil dizer, honestamente, se a plataforma é realmente a próxima grande coisa, ou se tudo isso é apenas “fogo de palha”. O hype atual em cima do aplicativo é grande, muito por conta da exclusividade que a necessidade de convite e a limitação de sistema operacional trazem (embora a versão para Android já tenha sido anunciada, nenhuma previsão de lançamento foi dada).

Além disso, é claro, outras empresas já procuram criar seus “clones” e aproveitar a onda gerada pelo app, Mark Zuckerberg e o Facebook já estão trabalhando numa plataforma similar (a mesma estratégia que “puxou” os Stories do Snapchat e os Reels do TikTok) e o Twitter, que já até divulgou o nome para a sua “versão”, o Spaces.

Bom, é difícil saber realmente o quanto tempo vai durar essa onda, mas, uma certeza é que a Zero11 já está surfando nela, adicionando mais essa plataforma na nossa lista de inovações com o expertise que já soma quase 30 anos de entrega.

Não fique mudo na ligação, entre em contato com a gente e já comece a planejar suas estratégias para fazer a sua voz ser ouvida.

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