Personas: imaginando o consumidor ideal (e como usar isso ao seu favor)

Provavelmente, você já viu por aí várias coisas sobre público-alvo, personas e segmentação com objetivo de focar melhor suas campanhas de marketing e vendas, certo? Mas o que é tudo isso, como isso vai te ajudar?

Se você está na “estrada” da comunicação e do marketing há algum tempo (ou mesmo que esteja começando), provavelmente, já sabe que não vale a pena gastar tempo, dinheiro e disposição pra apresentar um produto pra quem não tem interesse nele.

Mas, provavelmente, um dia achou tentador responder que seu produto é pra todo mundo, assim não perderia nenhuma oportunidade. O caso do pão é um bom exemplo. Geralmente, a família toda consome, certo? Então, você responde que seu público é A,B,C,D,E, de toda as idades, qualquer sexo e região? Mas quem vai na padaria comprar? Essa pessoa é também influenciadora ou há alguém que prefere o pão mais crocante ou outra que quer evitar o glúten? Essas questões ajudam a definir o público e a persona da marca.

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O marketing há décadas já provou que a definição do público-alvo é um passo importante para conquistar resultado, afinal de contas, é assim que você vai selecionar a “fatia” pra qual o seu produto ou serviço fará maior sentido ou terá relevância.

Conhecer o perfil de seu consumidor permite criar a identidade e linguagem da marca, saber que tipo de produto vai desenvolver ou quais alterações e melhorias pode oferecer, direcionar a mensagem aos meios de comunicação certos e criar estratégias de preço e distribuição.

O público-alvo envolve:

  • Perfil demográfico: gênero, idade, renda, nível de educação e estado civil
  • Geração: Baby Boomers, Geração X, Geração Y, Geração Z, Millenials, Alpha.
  • Geografia: o local onde vive/ compra
  • Perfil psicológico: fatores determinantes para a compra
  • Momento de vida: prestando vestibular, gravidez, casando

Se eu já segmentei meu público-alvo, pra que é a tal Persona?

Você já tem um público-alvo e isso já é um passo importantíssimo, mas agora vem “um degrau acima” nessa escada: o seu “consumidor ideal”.

Vamos imaginar que você produza tênis confortáveis para skatistas. Não significa que somente pessoas que andam de skate vão comprar os seus produtos, às vezes entusiastas, ou até mesmo pessoas que não têm nada a ver com o mundo do skate, acabam se interessando por usar o tênis, mesmo que não usem todas as funcionalidades e benefícios que sua empresa projetou para serem de utilidade enquanto se anda de skate.

Mas quem foi a pessoa idealizada na ideia inicial? Quem seria o “consumidor perfeito” na essência do que você criou?

“Jonas, 23 anos. Mora em São Paulo com os pais, escreve como freelancer para uma revista de esportes e, à noite, faz faculdade. Nas horas vagas, Jonas anda de skate, hobby que começou aos 13 anos. Antes de forma amadora, hoje se prepara para participar de competições, por isso, procura calçados que protejam seus pés e, ao mesmo tempo, sejam confortáveis. Gosta de Rock e procura roupas que expressem seu estilo.”

Isso é uma persona. Basicamente, a personificação de um “consumidor perfeito” para o produto que você vai entregar. É aí que entram as vantagens de se ter a persona de sua marca. Se “Jonas” é o consumidor perfeito pro seu produto, é nele que você deve focar sua publicidade. O que Jonas gostaria de ler? Como faço para chamar a atenção dele?

Lógico que a influência do seu produto vai “respingar” além da persona, em outras pessoas que não são exatamente como ela. No entanto, as pessoas que vão querer comprar costumam valorizar essa persona, provavelmente, se projetam nela como estilo.

Crie suas personas iniciais, tanto a Buyer Persona, aquela do seu comprador, quanto a Brand Persona, aquela que é a personificação da sua marca (continue de olho por aqui que, vem mais conteúdo sobre isso por aí) e acompanhe se suas vendas estão correspondendo ao perfil traçado.

Você pode identificar outros perfis que veriam vantagem em comprar sua marca e, então, decidir expandir a linha ou lançar uma marca totalmente nova. Veja aqui um case de descoberta de um novo perfil.

Conheça também os influenciadores que podem ser porta-vozes da sua marca e os advogados, aqueles que vão recomendar e defender pro-ativamente sua marca.  

Vivemos a era dos dados, use-os ao seu favor para, cada vez mais, acertar direitinho a sua persona. Ah, e como sempre, não custa lembrar: se precisar de uma ajudinha, estamos aqui pra isso, conte com que tem já tem quase 30 anos de experiência em fazer a mensagem chegar, do jeito certo, pra quem importa.

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