Brand Awareness: como tornar sua marca um sinônimo de qualidade

Brand Awareness: como tornar sua marca um sinônimo de qualidade.

Vamos fazer um exercício mental: “hastes de plástico com algodão nas pontas”, “palha de aço”, “buscador digital”, “refrigerante de cola”, “goma de mascar”, “lâmina de barbear”. Com certeza, mesmo que eu tenha usado as categorias dos produtos, sua mente não demorou nada para associá-los a uma marca específica, não é?

É justamente disso que se trata o conceito de Brand Awareness, ou seja, “Consciência de Marca”: o quanto a sua marca é reconhecida, o quanto o público pensa nela ao ouvir sobre o produto que você oferece.

Uma das principais vantagens de se estabelecer um forte brand awareness é a confiança que aumenta a fidelidade do consumidor, afinal de contas, a percepção quanto a qualidade está praticamente garantida. 

Ter um bom awareness não significa ser o mais lembrado, se for valorizado pelo seu público-alvo é uma conquista e tanto. Mas o Brand Awareness está diretamente relacionado ao alcance e conexão com seu público, seja ele de massa ou específico. Isso explica por que uma marca de refrigerante investe além de publicidade, no patrocínio de eventos e tem ítens com sua marca espalhados pelos mais diversos segmentos, de roupas a material escolar.

Muitas marcas têm se expandido além do negócio principal. Quando ela se torna um “selo de qualidade”, é possível levá-la para outros produtos, como é o caso da Samsung, que produz desde microchips e smartphones, até navios de carga, ou o caso da Red Bull que, além de sua linha principal de energéticos, também coloca sua marca em música (através do selo Red Bull Records) e até mesmo de seu programa aeroespacial.

Tá certo, e como eu amplio o Brand Awareness da minha marca? 

Uma marca precisa ser reconhecida pelo seu público potencial. Quando se trata de um produto para consumo de massa faz sentido ser popular nesse nível. No sentido inverso, produtos de nicho de mercado precisam ser valorizados por seu público específico. Em mercados B2B, o alvo pode ser uma agulha no palheiro.

Para cada caso, há estratégias assertivas na conquista da força da marca. Se quer atingir milhões de pessoas, as mídias de massa, como TV, rádio, OOH são o meio mais rápido e de maior impacto. A mídia digital entra como forte aliada tanto para o grande público quanto para o específico, estabelecendo um relacionamento e construindo autoridade. Patrocínios, merchandising, eventos, PR, brand content também são estratégias de sucesso usadas na construção de marcas fortes. 

Ter uma visão multiplataforma é fundamental, porque a resposta estará focada na solução de problemas e alinhamento com a expressão da marca. Ficou interessado em ampliar o potencial que sua marca tem? Então entra em contato com a Zero11 e aproveite a expertise de quase 30 anos de experiência para levar a mensagem da sua marca diretamente a quem mais importa.

Afinal, por que meu e-commerce não vende?

Afinal, por que meu e-commerce não vende?

O que pode estar prejudicando as vendas na sua loja virtual.

O e-commerce é como qualquer outro negócio: precisa de um bom plano, estratégia e uma equipe talentosa para fazer a gestão. 

Mas percebemos que, no geral, as razões que explicam “por que meu e-commerce não vende” são facilmente solucionadas por especialistas. Olhar com cuidado pra alguns erros básicos pode mudar a trajetória da sua loja on line.

Vamos conhecer os cinco principais fatores que impedem seu e-commerce de vender.

1. Falta tráfego no seu e-commerce

E como conseguir isso?

Mesmo que você tenha desenvolvido um ótimo e-commerce e tenha produtos atraentes com bons preços, não vai vender se os clientes não chegarem até você. Essa é a primeira grande regra: é preciso atrair um grande número de visitantes para que uma parte deles se converta em cliente. No Brasil, a taxa de conversão média está entre 0,5 a 1% dos visitantes.

Para aumentar o número de pessoas que chegam até a sua loja, você precisa investir em marketing digital.

Para resultados de curto prazo, campanhas de performance com estratégias precisas fazem com que o cliente tenha consciência do seu produto e visite seu site. É possível no planejamento estimar o alcance da campanha, o tráfego no seu site e até a compra do produto, segundo taxas médias de mercado.

O SEO otimizado para cada produto também trará visita orgânica (não paga) para sua loja. Apesar do resultado ser de longo prazo, ele tem uma vida mais longa nas buscas.

Campanhas promocionais e campanhas de recuperação de cliente também são fundamentais para garantir o crescimento de vendas.

2. Você não conhece tudo que precisa do seu cliente

Para um grande varejista online ou e-commerce de marcas conhecidas, saber quem é seu cliente e como ele consome os meios digitais é um assunto primordial. Isso significa conhecer seus perfil demográfico, seus hábitos e comportamentos.

Para os pequenos e médios, torna-se o principal fator de sobrevivência, afinal o diferencial competitivo será a forma como a loja atende aos interesses de seu público. Vender tudo para todo mundo não é uma opção. A segmentação pode ajudar no diferencial competitivo diante das concorrentes.

Olhar para o que é oferecido em seu site ajuda a entender que tipo de pessoa pode se interessar pelos seus produtos. Crie a persona do seu consumidor para definir todas as estratégias de comunicação e marketing. Isso também ajudará você a melhorar seu mix de produtos e agregar serviços que possam criar seu diferencial competitivo.

No seu próprio e-commerce, você tem métricas importantes que ajudam a construir a base desse perfil. Conforme sua loja vai crescendo, você irá confirmar se a persona definida continua alinhada com a proposta do seu e-commerce ou poderá repensar várias estratégias.

Você também pode fazer uma pesquisa online para descobrir informações relevantes do seu público. Vale a pena incluir isso no seu planejamento.

Quanto melhor a qualificação do público que chega no site site, maiores as chances de aumentar a taxa de conversão.

3. Produtos sem informações completas

Sabia que bons títulos e boas descrições de produtos ajudam a alavancar a busca e a conversão? Mas é preciso uma boa redação que considere o ponto de vista do consumidor. Usar informações genéricas do fabricantes pode não estimular o desejo de comprar o produto. Quanto mais persuasivo o texto, maior a chance do cliente concluir a compra na sua loja.

As fotos também são fundamentais, porque dão aos consumidores maiores garantias de ser o produto que ele está procurando. Lembre-se que na internet há a impossibilidade do consumidor experimentar ou pegar o produto. Por isso, é tão importante ter fotos de boa qualidade em diversos ângulos.

A categorização além de organizar a loja ajuda o cliente a encontrar o produto caso ele tenha esquecido o nome ou quando quer comparar itens similares. Também é importante para atrair a atenção para a compra de outros produtos. A categorização deve ser facilmente compreendida pelo consumidor e facilitar a navegabilidade dentro do seu e-commerce. Caso tenha muitas opções de produto, vale a pena criar uma árvore de produtos, com subcategorias que dividam a quantidade de produtos em cada uma. Isso ocorre para facilitar a decisão. Variedade em excesso pode mais atrapalhar do que ajudar na conclusão da compra.

Se você acha que seu conteúdo não é tão profissional e pode estar atrapalhando suas vendas, esse é um passo importante a considerar.

4. Preços não competitivos

A precificação de produtos é muito importante em todo o varejo, mas no e-commerce ganha um valor adicional: a comparação instantânea entre os produtos.

Por isso, não funciona simplesmente repetir os preços aplicado nas suas lojas físicas. Os grandes varejos já sabem disso. O valor no e-commerce é menor porque é fácil comparar, há menos impostos e menor custo operacional, mas há um custo logístico de entrega.

Apesar de uma estratégia de menor preço ser tentadora, não pode ser feita sem antes avaliar vários fatores que garantam que você tenha lucro. O CAC (o custo de aquisição do cliente) é um exemplo. O preço do frete também é decisivo no fechamento da compra, um dos maiores motivos para abandono do carrinho. Você pode oferecer frete grátis a partir de um determinado volume de compras.

5. Loja que não passa credibilidade

Se sua marca ainda não é conhecida, uma aparência mais profissional é o primeiro passo para que sua loja tenha credibilidade perante seu público. Quando o consumidor entra na sua loja, ele questiona se deve ou não comprar lá, se o e-commerce é confiável ou não. E os consumidores online são bem mais impacientes, eles têm alguns segundos para tomar a decisão e, portanto, a primeira impressão vai ter um peso decisivo nesse início.

O que deve saber sobre a aparência do seu site:

  • Avalie se o layout da sua loja atende o perfil do seu público. Você pode comparar com alguns concorrentes ou até mesmo realizar uma breve pesquisa com seus clientes sobre o assunto.
  • Sua loja oferece um boa experiência de compra? O processo de compra é simples e prático? O cliente encontra as informações adequadas sobre os produtos? O cadastro é prático? Ele funciona bem tanto em computadores, quanto em celulares e tablets?

Se a resposta for não para a maioria das perguntas, investir na profissionalização do seu site, ter um bom layout com técnicas de UX, é indispensável.

Um outro ponto a considerar é o depoimento de clientes. Muitas pessoas terão mais confiança ao lerem depoimento de outras pessoas. Você pode fazer isso,  incluindo um espaço para comentários.

O pós-venda no e-commerce também é fundamental para ampliar sua credibilidade. Se a experiência do consumidor for boa, a chance é grande dele repetir a compra ou indica sua loja para sua rede de amigos. Pense em canais abertos com seu público, seja por telefone, chat, e-mail ou redes sociais.

Para implementar as sugestões acima, você pode aprender tudo sobre marketing digital, ter uma equipe completa de alto nível ou contratar uma agência especializada.

Leia também: Poderosas no varejo físico, muito atentas ao e-commerce

Vendi. E agora? O pós-venda no e-commerce

O pós-venda no e-commerce

Parabéns, você fez todo o caminho direitinho até aqui. Conquistou a atenção do seu público. Conseguiu levar um potencial cliente até o seu site, ele colocou produtos no carrinho e fechou a compra. Sucesso!

Tá certo, essa parte acabou, você conseguiu a venda, atingiu seu propósito inicial. Mas e aí? Agora vem a outra parte, que é tão importante quanto a venda em si, o pós-venda.

Como assim? O que é o pós-venda?

Conseguir fechar a venda é, realmente, a parte chave de qualquer negócio, mas não é muito lucrativo fazer com que seu modelo seja um eterno ciclo de “caça” a novos clientes sem conseguir a recompra de clientes fieis. É aí que entra o pós-venda: fazer com que os clientes (que já passaram pelo seu negócio) continuem voltando até você.

Por mais que pareça uma coisa óbvia, manter um relacionamento com seu cliente, mesmo depois da venda, é deixado em segundo plano por muitos e-commerces.

O cliente recebeu seu produto? O que ele achou do serviço entregue? Ele teve algum problema com o que você entregou? Será que ele vai voltar a fazer negócio com sua empresa? Viu só? São diversas variáveis que não podem passar em branco.

Certo, entendi para que serve o pós-venda, mas como eu coloco em prática?

Maravilha, você já entendeu que precisa continuar investindo nos seus clientes mesmo depois do que parecia ser a “linha de chegada”, agora, vamos te dar alguma dicas de como fazer isso:

1. Conheça seu cliente

Muito provavelmente, ao fechar a compra, você recebeu “em troca” alguns dados sobre o cliente, então, que tal usar essas informações para encantá-lo? Envie um e-mail de aniversário, quem sabe com um cupom de desconto?  

Crie uma boa ação de marketing que esteja alinhada com a persona de seu consumidor. Motive-o a voltar. No caso de uma loja de roupas, por exemplo, quando for lançar uma nova coleção, que tal oferecer um acesso antecipado aos clientes que já estão em sua carteira?

2. Tenha interesse no seu cliente

Seu cliente já recebeu seu produto, certo? Mas o que ele achou? Ele está satisfeito com o que você entregou? Ele se sentiu confortável com seu processo de entrega? Ele ainda está usando o produto? Será que ele não tem algo a dizer que possa ser interessante para aperfeiçoar seu produto? Faça um follow-up com seu cliente, procure ouvir (e entender) o que ele tem para dizer.

3. Busque a felicidade do seu cliente

Certo, talvez essa parte não dependa somente de você e do seu serviço, mas pelo menos no que está no seu alcance, esforce-se para dar a melhor experiência possível. Agradeça os elogios, aceite as críticas. Ouça o feedback do cliente, melhore no que puder.

Se o seu cliente gostou do processo e notou que você vem “preparando o terreno” para que ele continue voltando, ele pode acabar se tornando não somente um cliente fiel, mas alguém que veste a camisa da sua empresa, e acaba se tornando um “evangelizador” do seu produto.

Afinal, é muito mais fácil (e tranquilizador) comprar um produto de uma empresa que já vendeu um bom serviço e prestou um serviço de qualidade para algum amigo ou familiar seu. Às vezes, é o fator decisivo na intenção de muita gente.

Então, que tal pegar esses novos conhecimentos e colocar em prática? Se quiser saber um pouco mais sobre todo esse “caminho” da venda e como tirar máximo proveito de todas as etapas, é só contar com a gente.

Leia também: Poderosas no varejo físico, muito atentas ao e-commerce

Poderosas no varejo físico, muito atentas ao comércio eletrônico.

e-commerce

Grandes marcas ampliam suas vendas com operações próprias de comércio eletrônico, que já trabalham até como um negócio específico

Se mesmo antes já expandia-se em ritmo acentuado, o e-commerce ganhou ainda mais fôlego com a pandemia que restringiu intensamente a movimentação das pessoas. Mas, ainda agora, é pequena sua participação nas vendas do varejo brasileiro.

Leia também: O que não muda no pós-Covid. O bom e o velho normal.

De acordo com dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, em março último, quando já começavam a ser sentidos os efeitos da pandemia, o comércio eletrônico respondeu por 7,2% das vendas totais do varejo do país (excluindo-se veículos, peças e materiais de construção).

E pesquisa da empresa de análise de crédito Boa Vista – administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) -, revelou que em 42% das empresas brasileiras o comércio online ainda representa no máximo 10% do faturamento.

Apenas 39% das empresas, informa esse mesmo estudo, têm canais próprios para as vendas virtuais; a grande maioria – 61% -, vale-se de domínios de terceiros para comércio eletrônico (leia mais dados dessa pesquisa).

Moda digital

É porém crescente a quantidade de marcas relevantes investindo em operações próprias de e-commerce, onde elas podem tanto trabalhar melhor sua imagem quanto realizar promoções e ações de relacionamento. O que não quer dizer que elas não estejam presentes também nos grandes marketplaces de vendas (ou mesmo, como se verá mais adiante nesse artigo, até mesmo investindo em marketplaces próprios).

Na moda – mercado onde a imagem de marca constitui diferencial mercadológico extremamente relevante -, já é bem intenso esse movimento de estruturação de canais próprios de comércio eletrônico.

Uma das mais tradicionais empresas da moda brasileira – a Hering, que este ano completa 140 anos de existência -, embora conte com mais de 700 lojas físicas espalhadas por todo o país, mantém uma operação para as vendas online de produtos de todas as suas marcas.

Por enquanto, nos canais digitais a Hering obtém menos de 5% de seu faturamento total; mas, enquanto seu comércio eletrônico cresceu quase 50% no último trimestre do ano passado, nesse mesmo período as vendas nas lojas físicas retraíram-se 1,9% nas unidades próprias, e 5,2% nas franqueadas (relativamente ao mesmo período do ano anterior).

E o grupo Arezzo, que reúne algumas das principais marcas de calçados do país – cujo faturamento atingiu R$ 2,3 bilhões no ano passado -, necessitando gerar vendas com a maioria de suas lojas físicas fechadas em virtude da pandemia, passou a investir mais em suas vendas digitais, em grande parte realizadas no site próprio, onde é possível adquirir produtos de suas sete marcas.

Além de ampliar os recursos destinados ao marketing digital, logo no início da pandemia a Arezzo destacou milhares de vendedores para vendas online, e conseguiu com que seu faturamento digital chegasse a um patamar correspondente a 25% do faturamento que teria caso seu varejo físico, composto por mais de 750 lojas, estivesse aberto (no ano passado, esse índice de participação do e-commerce atingiu 12,5%). Em um único dia do mês de abril, vendeu R$ 2,3 milhões pelos canais digitais.

Novas modalidades no comércio eletrônico

A expansão do interesse das grandes marcas por operações próprias de comércio virtual não está restrita ao universo da moda: atinge também setores como bebidas e produtos de beleza, entre inúmeros outros.

Em meados do ano passado, a Diageo, líder mundial do mercado de bebidas premium, presente em quase duzentos países, lançou a My Diageo, plataforma específica para o comércio eletrônico business to business com bares e restaurantes. Já mantinha, antes disso, o site The Bar, para a venda direta aos consumidores.

Também em 2019, o Grupo Boticário, que para a distribuição de seus produtos de higiene e beleza pessoal conta com uma rede exclusiva de varejo, na qual há mais de 3,5 mil lojas – próprias e franqueadas -, anunciou a aquisição do Beleza na Web, um marketplace de comércio eletrônico que comercializa marcas nacionais e internacionais desse mesmo setor: muitas delas concorrentes dessa empresa, cujas marcas são vendidas em um site próprio de e-commerce, e em operações como a Amazon.

Antes disso, a Livraria Cultura, uma das maiores redes de livrarias do país, já havia adquirido o site Estante Virtual, que disponibiliza livros usados de milhares de sebos de todo o país. Recentemente, o controle desse site foi repassado para o Magazine Luiza, que assim amplia, no mercado dos livros, sua condição de grande marketplace nacional.

Movimentos como esses mostram que o já indispensável comércio eletrônico pode ser fortalecido com operações digitais próprias, onde as marcas conseguem não apenas vender, mas também relacionar-se com seus públicos de maneira mais direta, e divulgando suas próprias características de imagem.

Ou mesmo, como acontece nos marketplaces, consolidar um canal de geração de receitas até há algum tempo impensável, na medida em que inclui mesmo a venda de marcas concorrentes (ou de operações concorrentes, como é o caso de sebos, que não deixam de concorrer com livrarias).

Leia também: Cada momento é uma oportunidade única para o marketing

Health care e marketing digital: tudo a ver

Health care

A cada 20 buscas no Google, uma delas é sobre algum tema relacionado a saúde.

São pessoas querendo ler a bula do remédio indicado pelo seu médico, buscando relacionar alguns sintomas de doenças ao que está sentindo, adotando um comportamento mais saudável, procurando endereços de farmácias e hospitais, ter informações sobre médicos, preços de remédios ou saber mais sobre tratamentos.

Mensalmente, representa mais de 700 milhões de buscas por termos de saúde.

No Youtube, a mais popular plataforma de vídeos, são quase 100 milhões de buscas por termos de saúde.

É uma das categorias que as pessoas gastam mais do seu tempo no celular, transformando o amado aparelhinho num guia pessoal de saúde e bem-estar.

O brand content no health care

Conteúdo sempre esteve no centro da comunicação healthcare e o mundo do marketing digital ampliou substancialmente esse potencial.

Isso significa que, se você não está no universo digital, seus concorrentes estão.

Muitas campanhas educativas começam pela mídia de massa, atraindo a atenção de milhões de pessoas para as novidades e inovações de mercado.

Se sua marca só faz um trabalho de presença, mas não de relevância de conteúdo e relacionamento, você só está na internet, mas seu concorrente pode, nesse momento, estar conquistando o coração de seu público.

Ajudam o público a saber que tem um problema, muitas vezes desconhecido, e estimulam a busca de tratamento médico.

Constroem ou divulgam a boa reputação de hospitais, laboratórios, planos de saúde e diferenciais de medicamentos MIPs (isentos de prescrição).

Você pode ler um artigo que escrevi a respeito da comunicação multiplataforma aqui.

E a propaganda digital, além de estar lá nesse momento de descoberta, ajuda a acelerar a jornada de compra.

Por meio de conteúdo e relacionamento focado no interesse de cada lead, poderá estar presente também no momento decisivo.

A capacidade de segmentação é extraordinária e a curva de aprendizado sobre o comportamento do público não para de crescer.

Acredite: a internet não é somente para leigos, muito pelo contrário.

Você pode não saber, mas seu concorrente pode estar conversando fortemente com os profissionais de saúde pela internet, um meio de alto potencial de segmentação, com soluções sob medida.

O marketing digital chegou à comunicação médica e não foi hoje.

Pesquisas do Google mostram que:

– 100% dos médicos já aderiram, usando a internet para se informar sobre boletins médicos (56%), informações sobre produtos (56%), sites de apoio ao paciente (32%) e treinamento e inovações (31%).

– 84% dos médicos já se comunicam com seus pacientes via celular. Acostumaram-se que pelo menos 3/4 de seus pacientes solicitam mudanças de medicação após pesquisa online. Mais um motivo para eles estarem bem atentos a internet.

Expertise em health care marketing

Quem é do mercado sabe que comunicar sobre cuidados com a saúde precisa de expertise.

Além de ser um segmento fortemente regulamentado, a relevância se dá pela autoridade e qualidade da informação.

O amadorismo leva a dois caminhos opostos: um da zona de conforto, com mensagens sem diferencial e, portanto, de consequente performance baixa.

E outro, com punições dos órgãos reguladores e do próprio público, seja consumidor ou influenciador.

Saber a medida certa é fundamental para o sucesso da campanha.

Rosana Ameixieira é CCO da Zero11, agência que fundou com seu sócio em 1991. Já criou e planejou para mais de 100 marcas do universo de educação, saúde, beleza, alimentos, franquia, pet, entre outros.

Por que investir na comunicação multiplataforma

multiplataforma

Comunicar com seu cliente potencial onde ele está é o motivo óbvio para planejar uma comunicação multiplataforma. Mas então por onde anda o consumidor?

A frase “não sei se funciona, por que eu não faço assim” é uma velha conhecida dos publicitários e ainda persiste, ganhando novos mitos, com o boom do marketing digital.

Quem só assiste série no Netflix diz que a TV morreu.

Quem só lê jornal impresso diz que o meio digital ainda tem muito chão pra fortalecer.

E o crescimento do livro impresso, nos últimos anos, tá aí pra confundir quem apostava só no e-book.

Aquele que vive nas redes sociais se surpreende quando esbarra com pessoas com jeito de pensar e agir diferentes do seu grupo. É a tal da bolha.

A verdade é que quem passa o dia olhando para o próprio umbigo não olha para o horizonte.

Mude sua perspectiva e entenda o comportamento do seu alvo.

Nem todo mundo é jovem ou de meia idade, nem todo mundo vive em uma família tradicional ou alternativa, nem todo mundo vai votar no fulano ou no sicrano, nem todo mundo compra só em loja física ou só pelo e-commerce.

Por isso o conceito de público-alvo é ainda mais relevante para o planejamento da comunicação. E esse é o primeiro motivo para considerar fazer a comunicação multiplataforma e não apenas focar num meio que atinja o consumidor porque você acredita mais nele.

Sim, o mundo de hoje não é o mesmo de 20 anos atrás.

E daqui a 20 anos também não vai ser o mesmo. Saímos do monólogo da comunicação para o diálogo. A viralização, o velho boca a boca, tem hoje a velocidade da luz.

O papel do meio digital ganhou relevância: permite um relacionamento com o público por um tempo maior, tanto pela linguagem quanto pelo custo.

Mas tem um teto em termos de alcance, podendo minimizar o potencial dos resultados. É incomparável o alcance e impacto que muitos meios de massa podem gerar.

Em termos básicos, o que é preciso pesar na balança, além do público, para a escolha dos meios?

– Precisa de muita cobertura ou sustentação da mensagem?

– O que muda mais pra sua marca: impacto ou frequência?

– Qual o momento da jornada de compra que seu alvo se encontra?

– Qual o problema principal que precisa resolver na sua comunicação?

Além disso, estudos mostram que mensagens publicadas em várias plataformas têm maior chance de serem assimiladas e memorizadas.
Um exemplo de formato que aumenta a eficiência da comunicação é o cross media e o transmedia.

Um outro ponto bastante importante é que nem sempre o consumidor sabe que tem um problema e, portanto, não enxerga o benefício do produto ou serviço como o melhor para ele.

Escrevemos sobre a jornada de compra do consumidor, nesse artigo aqui.

Se seu público estiver num momento inicial da jornada de compra e você tem necessidade de gerar demandas muitos grandes, é provável que o meio digital não dê conta para mudar comportamento num prazo curto, porque você precisa influenciar muito mais gente.

Para retorno rápido, a estratégia de mídia precisa de um investimento maior e, geralmente, nos meios de maior alcance. Isso vale também para conquistas agressivas de market share e share of mind.

Você também deve perguntar: em quanto tempo precisarei de retorno?

Já se pode estabelecer um retorno no longo prazo ou se o investimento é pequeno, há estratégias de alta performance no meio digital para você chegar lá.

A verdade sobre quem tem o poder de influência e compra hoje.

Se você avaliar qual é a geração no topo do consumo e das decisões aumentará mais um ponto para a comunicação multiplataforma.

Praticamente todas as gerações usam as plataformas digitais e as gerações mais jovens, que foram os grandes influenciadores até agora, deixaram de ter, portanto, seu papel de guia.

A geração de nativos, jovens de 13 a 25 anos, que transbordaram seus valores para a comunicação com estética, símbolos, e causas próprias, tiveram sua relevância superestimada pelo marketing até o momento, uma vez que ainda hoje, essa geração tem baixo potencial de consumo ou é ainda latente.

Afinal, qual é a geração mais influente hoje? Exatamente a geração mais multiplataforma de todas: a geração X.

Aqueles que nasceram no início dos anos 60 até meados de 80, são 1/4 dos brasileiros e respondem por mais da metade do consumo do país, segundo últimos dados do IBGE.

A Pesquisa Abril “O x da questão”, por exemplo, colocou luz nesta questão, revelando que é na verdade a geração que mais influencia e, principalmente, que paga a conta, além de ser também aquele que tem hoje os maiores empreendedores da atualidade.

Rapazes e meninas de 40 anos, levantem suas cabeças e se orgulhem de sua geração.

Você sabia que:

– O e-commerce é praticamente sustentado pela geração X?

– É uma geração altamente conectada, abraçando as novas plataformas, e, ao mesmo tempo, aprofundando seus conhecimentos pelos jornais, revistas e TV?

– 7 entre 10 das compras on line são realizadas por quem tem mais de 35 anos (com média de idade de 43 anos), segundo Relatório eBit Webshoppers?

– Nas plataformas tradicionais, pessoas da Geração X são os high users depois dos baby boomers?

– Também são os grandes líderes e empreendedores que revolucionaram nossos dias são exatamente dessa geração?

Expertise multiplataforma

O importante é ter certeza de que quem vai planejar e criar campanhas eficientes tenha experiência e energia criativa para dar o melhor suporte ao seu plano de marketing.

Só com boas ideias e conceitos vencedores é possível resolver problemas e abrir novas oportunidades para a marca.

Não basta apenas estar presente, é necessário marcar a diferença.

Rosana Ameixieira é CCO da Zero11, agência que fundou com seu sócio em 1991. Já criou e planejou para mais de 100 marcas do universo de educação, saúde, beleza, alimentos, franquia, pet, entre outros.

A comunicação de hoje é potente?

Nossa CCO Rosana Ameixieira, com base no grande case de sucesso da Zero11, o Viagra, analisa a efetividade das comunicações nas campanhas de hoje. Quer uma companha turbinada? Fica a dica!

-Artigo publicado na Revista Marketing, edição de novembro de 2012.

A comunicação de hoje é potente?

Por Rosana Ameixieira *

Todos foram testemunhas e eu no meio do alvoroço. Já ouvi gente dizer que não haveria destino diferente para um medicamento que nascia para resolver um medo masculino milenar. Mas isso também era um tabu, assim como a impotência.

Parece fácil falar de sexualidade num país onde a maioria se acha sensual. Ah, é? Pergunte numa sala quem quer emagrecer? Quase todos vão levantar a mão. Agora, pergunte quem quer melhorar seu desempenho sexual? Silêncio e risadas, no máximo.

Brasileiro fala de sexo com os amigos, conta vantagem, só que não tem a menor disposição de conversar com a própria parceira. Que dirá com o médico? Quando Viagra foi lançado, não havia outro jeito de comprar o medicamento, só tendo uma boa conversa com o especialista. Homem se abrindo, conversa franca? Dá para entender como foi bem mais complicado lançar o Viagra do que pode parecer.

Não vou nem detalhar sobre os cuidados que foram tomados com a imagem. Viagra era fruto de uma descoberta científica e não um produto que se vende em garrafa. E, para o público feminino, poderia ter sido marcado como uma ameaça à estabilidade do relacionamento, mas também isso foi cuidado.

De fato, não haveria outra escolha, senão a da ousadia e da clareza. Falar de sexo logo nos títulos dos anúncios, na hora da novela, no meio da sala, debaixo de 40º na praia.
Ainda tem mais: talvez o maior desafio de todos: não assinar como Viagra, mas ser percebido como tal.

Nunca percebeu? As campanhas de Viagra não falavam do produto, sequer mencionavam atributos como segurança ou eficácia. Isso porque, no Brasil, medicamentos sob prescrição médica não podem fazer campanhas voltadas ao público consumidor, apenas ao médico. Nos EUA, por exemplo, pode, mas os produtos têm rigoroso controle na distribuição. Não é novidade para ninguém que a comunicação, muitas vezes, é responsabilizada pela ineficiência dos órgãos que deveriam fiscalizar e educar.

Apesar de tudo, Viagra tornou-se sinônimo de categoria e o mercado farmacêutico, tradicional nos anos 90, viu Viagra invadir a mídia e levar pacientes aos consultórios, perguntando sobre o tratamento.

A Zero11, que foi a agência responsável pela comunicação multiplataforma, desde o pré-marketing e por mais oito anos, não só inaugurou no Brasil a comunicação DTC (direct to consumer), como fez de um jeito novo, até para o resto do mundo. Inspirou, mudou comportamentos e moveu o público à ação.

Já em meados dos anos 90, com Viagra, a Zero11 dava seus primeiros passos para o que chamamos hoje de movimentos culturais e campanhas de engajamento.

O grande protagonista foi o homem e sua causa. Quisemos provocar uma atitude: encarar o medo, a vergonha, o preconceito e ir ao médico. O que isso tem a ver com os dias de hoje? Tudo.
Aquilo que foi feito com Viagra, hoje é quase uma obrigação. Estamos na era do engajamento, do diálogo, da geração de conteúdo, da experiência compartilhada, do “newism”, do “cultural movement”. Só para falar de algumas coisinhas que nem são tão novas assim.

A tecnologia mudou a forma de se fazer comunicação e, quem ainda não quer enxergar, vai ficar para trás, aliás já ficou. Mais do que nunca, a marca que quiser falar de si própria à força, vai perder no braço com o consumidor. Quem não proporcionar diversão ou gerar informação de interesse para o consumidor, não será ouvido. Preço baixo na TV vai ser conferido pela internet. A zumbilândia vai sucumbir. É o fim desse mundo.

Assim como Viagra fez com que homens (e o casal) mudassem sua forma de ver o problema e tomassem uma decisão, as campanhas hoje devem também fazer com que o público se enxergue como protagonista. De fato, é ele quem decide o que compartilhar e comprar.

O dilema é fazer isso sem entregar a marca ao canibalismo. Estamos assistindo a uma realidade impressionante, com tanta bobagem fazendo sucesso. Filmagens amadoras, pessoas no seu melhor ridículo têm milhões de views e likes, muito mais do que um trabalho sério de conteúdo. É esse o caminho que dá resultado? Fazer barulho sem preocupação com qualificação? Para algumas marcas que focam determinado público e tem um apelo “fun”, pode até ser. Mas, não podemos colocar todo mundo no mesmo saco. Se fosse assim, copiar estratégias e ideias daria o mesmo resultado para todos e não dá.

É importante não perder o foco da marca, da reputação conquistada ou ainda a conquistar. Resultado anda ao lado de pertinência e conexão emocional, construída através do tempo.
Conhecer o comportamento e as tendências também são um trunfo. Mas saber distinguir entre o que acontece agora e o que está por acontecer é o que separa o líder dos seguidores. Quantas pesquisas surgem divulgando pretensiosamente diversos comportamentos como tendências e de fato são movimentos ou cenários já instalados no presente. No planejamento, o que vale é a capacidade de enxergar as possibilidades onde ninguém vê.

Quando o que se busca é um resultado novo, não cabe continuar com velhas fórmulas. Temos que contar uma história marcante, que faça sentido antes para o público envolvido com a marca e permita, com isso, despertar consciências, modificar atitudes ou comportamentos. E reunir os meios que, além de comunicar, conquistem, inspiram e criem o diálogo. Assim, a campanha nascerá turbinada.

* Rosana Ameixieira é sócia e CCO da Zero11 Idea Co, agência que fundou com seu sócio há 21 anos.