O que uma agência de comunicação pode te oferecer

agência de comunicação

E uma “in house” ou uma consultoria sozinha não pode.

Dizer que a relação entre anunciantes e agências vem se transformando é tautologia. Até porque nenhum modelo de negócio se mantém vivo ao trabalhar do mesmo jeito que antes, ainda mais com as transformações ocorridas quanto à forma de se consumir informação, entretenimento e cultura.

Eu que passei da era glamourosa da propaganda a da desafiadora performance, já usei máquina de escrever, vi as pranchetas nos estúdios de criação se transformarem em Macintoshes, a mídia virar trans e cross, os prazos diminuírem de meses a poucos dias, posso afirmar que ter uma agência de 27 anos requer muita capacidade de transformação.

Se por um lado, agências ampliaram o portfólio de serviços, aumentando investimentos e incluindo profissionais de diversas competências, outros players resolveram lidar com uma maior complexidade de processos e se arriscar no universo da comunicação.

A criatividade tem expandido suas fronteiras com o uso de ferramentas mais acessíveis. Isso atraiu a atenção das consultorias e das próprias empresas para a verticalização de seu negócio.

Mas a realidade conta que, além de mais profissionais com formação e visão estratégica específica sejam necessários, essas empresas passam a ter uma distração dentro de sua competência.

O core business de uma agência é a excelência criativa em cada etapa e ferramenta.

Por isso, as equipes são formadas por profissionais que executam tarefas de forma ultraespecializada. Além do mais, não somente a contratação do profissional A ou B garante que as boas ideias vão surgir.

O trabalho de uma agência é colaborativo e depende basicamente de uma cultura criativa, fomentadora de inovação.

As “agências in house” também passam por reavaliações.

Alguns pequenos e médios anunciantes tem amargado uma experiência negativa. Na contratação, imaginavam que um publicitário deveria estar apto a executar com criatividade qualquer tipo de tarefa, seja planejamento, redação, design ou mídia, o que não se confirma na prática.

Às vezes, optam por profissionais com visão estratégica mais ampla e os confundem com executores de algumas funções.

Há também o fato do profissional altamente qualificado, de planejamento, criação e mídia, enxergarem um teto conservador para sua carreira. Em ambos os casos, isso leva a alta rotatividade desses profissionais.

Em “houses” de porte maior, empresas montam um sistema de organização semelhante a de uma agência e algumas funcionam com boa performance.

Mas quando contabilizam o custo do departamento percebem que é bem maior do que o da contratação de uma agência, além de perderem substancialmente a essência de inovação que um atendimento a vários clientes e segmentos, com desafios diversos, acaba exigindo.

Isso não significa que não haja casos satisfatórios, apenas que é preciso compreender a essência de cada proposta: agências x houses x consultorias.

Há quem defenda a propriedade do conhecimento, justificando as “agências in houses”, mas acaba se esbarrando no fato de poucos colaboradores permanecerem na mesma empresa por muito tempo e, geralmente, migrarem para a concorrência.

Quando se tenta abraçar o mundo, oportunidade pode ser somente oportunismo de algum interessado. Portanto, quando pensar em verticalizar sua consultoria ou pensar em ter uma “house”, reflita sobre esses pontos.

Anunciante, agências, consultorias podem ser excelentes parceiros quando se propõe a isso.

Contratar quem compartilha com seus propósitos, recomendar quem é especialista e investir na essência do que seu negócio podem refletir numa visão de futuro bem mais promissora para todos.

Rosana Ameixieira é CCO da Zero11, agência que fundou com seu sócio em 1991. Já criou e planejou para mais de 100 marcas do universo de educação, saúde, beleza, alimentos, franquia, pet, entre outros.

Investir em comunicação na crise é o melhor modo de sair dela

comunicação

Quem ainda não retomou o investimento em marketing está adiando sua recuperação.

Em momentos de crise, o que mais cresce são os adeptos do “deixa pra investir depois quando o cenário estiver mais tranquilo”. Uma escolha que acaba se tornando um dos grandes obstáculos para os resultados da empresa.

Para o profissional de marketing, que sabe por que o seu budget de comunicação é investimento e não despesa, corro o risco de ser redundante. Mas ele também sabe que conscientizar sobre os riscos é fundamental.

Sim, é muito mais arriscado sair de cena.

É disso que vou tratar aqui: das oportunidades e dos cuidados que é preciso ter com o investimento nesse momento.

Na recessão, a administração do investimento em marketing requer uma avaliação no comportamento do consumidor e um ajuste da estratégia à realidade.

Segmentações que podiam fazer sentido num cenário pré-crise precisam ser reavaliadas para que se possa pensar em como entregar produtos e serviços que atendam ao que o público quer no momento. Isso inclui, principalmente, como comunicar.

Não significa que os consumidores vão deixar de consumir completamente e sim repensar seus gastos de uma forma diferente.

Também entrará no comportamento de compra os seguintes critérios: se o que estão comprando são artigos essenciais, se o consumo é justificável ou adiável e ainda se ele pode ser dispensável.

Sob a perspectiva recessiva, é possível categorizar o consumidor da seguinte forma:

– o “para tudo”, que corta todo tipo de gastos;
– o “melhor maneirar”, grupo maior de consumidores, que é precavido e opta por produtos mais baratos sem deixar de consumir;
– o “deboas”, que passa a ostentar menos, mas mantém seus níveis de consumo;
– e há também o “é só mais uma crise”, que não muda nada dos seus hábitos de consumo, podendo adiar apenas a compra dos itens de maior valor.

Quanto maior a permanência do cenário, pessoas de um grupo podem se juntar ao dos mais afetados. Isso é dinâmico.

Sem dúvida nenhuma, há muitos oportunidades escondidas na crise.

E, apesar de que falar disso já virou um clichê, ainda é um clichê que sempre irá prevalecer.

A comunicação é uma forte aliada, já que a necessidade de aparecer, se posicionar e dialogar com o público fica maior ainda. Será necessário mostrar o quanto a marca compreende os critérios novos e conhece os estímulos de compra que passam a fazer sentido.

Tem um outro fator de alta relevância: quando uma marca deixa de anunciar, some para o consumidor, principalmente para aqueles que viriam a considerar a compra e ainda não se decidiram.

Parar de se comunicar significa jogar fora tudo que foi construído até então e também dificultar a recuperação nos anos pós-crise.

Estudo da London Business School mostrou que as empresas que aumentaram investimentos na crise tiveram aumento dos lucros quando a economia reaqueceu, enquanto que aquelas que cortaram verbas levaram muito mais tempo para se recuperar.

Se a empresa preferir poupar, jogando as marcas no escuro, correrá o risco de colher esquecimento depois.

Não é apenas a performance futura que está comprometida, já que é também uma boa oportunidade para ganhar share of voice no momento que há menos players investindo e os mais temerosos adiam lançamentos.

O que vai ser: a sua marca ou a do seu concorrente?

Mesmo em tempos de crise, as pessoas comem, estudam, se divertem, saem, se vestem, tomam medicamentos.

Quem oferece uma marca alinhada com o consumidor, se relaciona com ele e também mostra onde comprar tem mais chances de ser lembrado no momento da decisão.

É provável que o estímulo para consumir necessite de uma frequência maior e uma inclinação para ofertas e preços menores, mas isso também pode ser uma baita oportunidade no momento.

O mais importante é que a assertividade ganha relevância. É hora de optar pelo expertise, experiência e comprometimento da agência que pode abrir oportunidades para seu negócio.

Há muitas opções de mídia, de ferramentas e, com certeza, um bom plano poderá aplicar estratégias adequadas ao budget. Atrelar o investimento a resultados tangíveis e mensuráveis é uma excelente maneira de mostrar que ele é investimento com retorno e não despesa.

Nossa crise tropical tem permanecido por mais tempo do que esperávamos, mas começa a dar sinais de enfraquecimento. Quem ainda não percebeu e demorar para aparecer, poderá se manter na sombra em tempos mais iluminados.

Rosana Ameixieira é CCO da Zero11, agência que fundou com seu sócio em 1991. Já criou e planejou para mais de 100 marcas do universo de educação, saúde, beleza, alimentos, franquia, pet, entre outros.

Seu consumidor pode não saber que tem um problema.

consumidor

Ter um produto ou serviço original ou diferenciado não é garantia de vendas

“As pessoas não sabem o que desejam até que você mostre a elas.”

A célebre frase de Steve Jobs é muito inspiradora, mas bem difícil de colocar em prática, não é para qualquer um. Quem conhece a história de Jobs sabe que sua trajetória não foi linear, de sucesso em sucesso.

Na verdade, sem sua imensa dose de autoconfiança e persistência, o Macintosh, o Itunes, o Ipod, o Iphone e a Pixar não teriam existido e mudado tanto nossas vidas.

Assim como Jobs, Henry Ford disse uma vez que não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem, porque a resposta seria um cavalo mais rápido.

Por isso, devemos refletir o quanto algumas pesquisas de tendência e de opinião chegam somente até o daqui a pouco, nada muito além. Se elas lidam só com o conhecido do público e não com o disruptivo.

Não estou querendo desprezar a pesquisa, muito pelo contrário, meus maiores cases foram baseados em profundo estudo de comportamento do consumidor. Acredito principalmente naquelas que, mais do que fazer um retrato, inspiram.

O ideal é que, por meio dela, possamos compreender como a mente estrutura os significados e conhecer mais os sentimentos profundos do que as respostas prontas.

Mas meu foco é falar sobre o porquê de tantos produtos ou serviços com fortes apelos positivos não emplacam tão facilmente quanto o esperado.

Já li bastante sobre histórias de negócios inovadores que acabaram caindo no esquecimento antes que o mercado amadurecesse e aí outra marca acabou ocupando esse espaço.

Há também aqueles casos de produtos que tiveram o mais absoluto desprezo do mercado no início ou que receberam opiniões desmotivadoras, mas com trabalho persistente de formiguinha obtiveram um sucesso sólido com consumidores leais.

Eu imagino que, se você está lendo este artigo, vê que o diferencial competitivo de sua marca tem desafios maiores do que imaginava. Já deve ter pensado: é possível influenciar desejos? Quanto tempo será necessário para que o mercado dê o devido valor a um conceito tão inovador?

O check list básico passa por reavaliar o posicionamento da marca além de todas as estratégias planejadas. Isso inclui a escolha de um público-alvo (como o early adopter) que pode ser mais facilmente conquistado e que influencie seus grupos de relacionamento.

Em caso de produtos disruptivos, o tempo e a educação do público para mudança de comportamento são pontos fundamentais.

Uma das formas de fazer isso é estimular o conhecimento, o interesse de seu consumidor pelo tema e, logo depois, ajudá-lo a identificar seu problema e quais as possíveis formas de solução.

A boa notícia é que você tem hoje a disposição muito mais ferramentas de comunicação para atingir seu consumidor.

Tem aquelas de melhor impacto com maior investimento e, claro, que proporcionam resultados mais rápidos e tem também as ferramentas de conteúdo e relacionamento, com ótima performance focada no seu público-alvo com crescimento do investimento controlado. Ou seja, você chega lá: seja à pé, de bicicleta, de carro ou avião.

Quando Jobs ou Ford começaram, havia muita crítica ao que faziam, foi preciso tempo, perseverança e investimento para mostrar que estavam certos. Por isso, considere também esses três fatores na hora de tomar a decisão estratégica e mostrar a que sua marca veio.

Rosana Ameixieira é CCO da Zero11, agência que fundou com seu sócio em 1991. Já criou e planejou para mais de 100 marcas do universo de educação, saúde, beleza, alimentos, franquia, pet, entre outros.

11 marcas que sobreviveram à falência

Atualmente, é comum ler sobre empresas e marcas que estão em ascensão ou declínio. Com um mercado tão competitivo e saturado, há pouco espaço e tolerância para erros. Às vezes, uma campanha ou decisão errada pode colocar a empresa em apuros, e até mesmo levá-la à falência.

Mas e as companhias que acabaram ressurgindo? Nesta matéria, iremos contar a história de grandes marcas e pessoas que se recusaram a ouvir sua sentença de morte e conseguiram retomar, igualar ou até sobrepor sua antiga glória.

1. Converse
Fundada em 1908

A converse dominou o mercado de esportes desde a sua criação, no início do século 20, até a década de 1970. No entanto, com a ascensão da Nike e Adidas, a Converse começou a cair, tendo declaração de falência em 2001.

Em 2003, a Nike comprou a Converse mudando o foco de esportes para estilo, começando assim um renascimento que fez com que a empresa obtivesse receitas anuais que atingem US $1.7 bilhões.

2. Donald Trump

Após o sucesso da Trump Tower em meados dos anos 80, Donald Trump parecia ser uma pessoa inabalável. Mas este pensamento foi equivocado e comprovado com a primeira falência de seus empreendimentos no início dos anos 90, com uma dívida de aproximadamente US $2 bilhões.

E foi cedendo suas participações em investimentos e desenvolvendo projetos de abrangência social que Trump conseguiu dar a volta por cima de não só uma, mas quatro falências.

3. Jaguar
Fundada em 1922

Um carro clássico britânico, a Jaguar foi comprada pela Ford em 1990, que investiu bilhões na marca, mas nunca teve um lucro em sua propriedade da empresa em 18 anos. A Ford vendeu a Jaguar (e Land Rover) para a indiana Tata Motors, em 2008, por US $2,3 bilhões.

Em 2013, a Jaguar duplicou suas vendas globais para 76,668. A mudança de estilo e a campanha “Is good to be bad” ajudaram o ressurgimento da marca.

4. Walt Disney

Após ser demitido de seu trabalho em um jornal por sua “falta de imaginação e boas ideias” , Walt Disney saiu do seu emprego, em 1921, e se juntou ao seu irmão Roy e o amigo Ubiwerks para fundar uma produtora, a Laugh-O-Gram que criava animações de contos de fadas.

Os desenhos do trio começaram a ser exibidos nos cinemas do Kansas antes das sessões de filmes.

Durante um período, o estúdio fechou um acordo com uma distribuidora de Nova Iorque que apenas pagava pelas animações seis meses depois de recebê-las, e foi nessa época que Disney viu seus negócios indo à falência.

Foi em 1923, após fazer uma animação de higiene bucal para um dentista da região, que Walt Disney conseguiu dinheiro suficiente para levar sua produtora para Holywood.

Lá, o estúdio fechou um contrato com a Universal Studios, que passou a comprar e exibir as animações do trio.

5. Polaroid
Fundada em 1937

Popular nos anos 70 e 80, a Polaroid morreu junto com a criação das câmeras digitais. A marca cessou a produção em 2007 e entrou em falência no ano seguinte. Voltou a produzir em 2010, pois se tornou popular entre os hipsters e com os descolados selfie takers.

6. H.J Heinz

Aos 25 anos, Henry John Heinz e Clarence Noble fundaram a empresa Heinz & Noble, em 1869, para vender conservas de repolho, em potes transparentes, preparadas pela mãe de Heinz. Em 1870, eles já fabricavam mostarda e pouco tempo depois picles e vinagres.

Apesar do sucesso nas vendas, em 1875 a empresa foi à falência devido ao excesso de produção.

A salvação da empresa aconteceu em 1876, quando Henry acreditou ser possível vender ketchup em larga escala. E através do Slogan “Blessed relief for mother and other women in the household!” que fez com que as donas de casa americanas se convencessem pela comodidade do molho já preparado.

7. LEGO
Fundada em 1949

Foi em 2003 que os problemas da LEGO começaram quando a empresa sofreu uma queda de 35% das vendas nos Estados Unidos e uma perda de 29% em todo o mundo. Porém, um ano depois, a marca foi reanimada pelo novo CEO Jorge Vig Knudstorp, assumindo contratos lucrativos com Star Wars e Toy Story.

8. George Foreman

O ex-campeão mundial dos pesos-pesados ganhou muitos milhões de dólares, porém o boxeador não soube administrar bem seus ganhos e faliu. Anos depois, Foreman entrou no mercado das grelhas, o que fez com que o ex-boxeador recuperasse grande parte de seu dinheiro rendendo uma fortuna de 300 milhões de dólares.

9. Domino’s
Fundada em 1960

A empresa criada por dois irmãos, originalmente chamada DomiNicks era conhecida durante a década de 1980 pela sua garantia de entrega em 30 minutos. No entanto, após um motoboy avançar o sinal vermelho e atingir uma mulher, a garantia parou.

Conhecida pela velocidade, não pela qualidade, a Domino’s viu uma luta na década de 2000. A reformulação da marca foi feita em 2009 com uma inteligente estratégia de marketing online.

10. Milton Hershey

Milton Hershey sempre soube que tinha dom para fazer doces, ainda mais depois de passar quatro anos como aprendiz em uma loja de doces antes de abrir a sua própria na Filadélfia, em 1876.

Seis anos depois da abertura de sua loja, Hershey a viu em falência, o que o fez voltar para sua casa na Pensilvânia, onde foi o pioneiro no uso de leite fresco em produções de caramelo e fundou a Lancaster Caramel Company.

Em 1900, Hershey vendeu sua empresa de caramelo por US $1 milhão para que pudesse se concentrar e aperfeiçoar uma fórmula de chocolate ao leite. E, em 1900, encontrou a receita perfeita que o tornou um dos nomes mais conhecidos no mundo dos chocólatras.

11. Nintendo
Fundada em 1974

A Nintendo lançou seu Gameboy em 1981 e dominou o mercado de jogos na década de 1990, antes do lançamento do PlayStation da Sony e do Xbox, da Microsoft, que causaram um declínio rápido para a marca.

A empresa deu a volta por cima trazendo o N64, em seguida o Nintendo DS e o Nintendo Wii – o ultimo vendendo mais de 100 milhões de unidades.

3 maneiras de arruinar sua marca

Saber o que é preciso fazer para obter sucesso é tão importante quanto entender como evitar a ruína da marca.

Paul Jankowski, contribuidor da Forbes, falou no blog da revista sobre as três maneiras de arruinar uma marca. Inspirados no que ele disse, abordei os pontos levantados por ele.

1. Aposte nos estereótipos

Estereótipos são uma das maneiras mais fáceis de arruinar uma marca. Eles não representam o comportamento real de um grupo. Trata-se de uma ideia reducionista.

Alguns exemplos bem batidos é acreditar que os negros são sempre melhores atletas do que executivos. Ou que homens dirigem melhor que as mulheres. Ou também que as populações rurais são caipiras atrasados.

É possível pesquisar padrões baseados em experiências universais sem cair em estereótipos. Ao contrário, basear as suas decisões em estereótipos costuma ser uma maneira infalível de arruinar a sua marca.

2. Ignorar os valores e a cultura

A cultura e os valores são fundamentais e, muitas vezes, difíceis de mensurar.

Encontrar um elo comum entre grupos distintos é o primeiro passo para a compreensão de como eles pensam.

Qual é a semelhança entre negros, latinos, texanos? Você pode pensar na dependência de valores, como a fé (não necessariamente religião), comunidade e a família.

Ou seja, em vez de diferenciar é possível encontrar convergências.

Cultura e valores desempenham um papel significativo no modo como os consumidores reagem a certas mensagens. 

Logo, nunca se esqueça de incluir esses pensamentos em seus insights. Eles são cruciais para sua marca.

3. Não incluir estratégias criativas

Esta é uma das melhores maneiras de garantir o fracasso de sua marca. Garanta o lado criativo de sua equipe e tente recuperar o atraso com alguns elementos necessários para a desenvoltura desta área, como pensar na essência da marca, dar briefings criativos e trazê-los para a realidade.

Pode ter certeza que ao tornar suas ideias criativas, sua marca terá um retorno incrível.

16 palavras do mundo publicitário

O vocabulário de um publicitário, além de ser bem requintado, está em constante atualização com novos termos e palavras.

Seguindo esse pensamento, resolvemos fazer um pequeno dicionário com as palavras utilizadas por profissionais da área. Sabe de alguma? Manda pra gente!

1. All-type: anúncio em que a arte e o design se baseiam apenas em letras e frases.

2. Approach: termo usado para definir a linha de comunicação adotada ou abordagem de uma peça.

3. Brainstorming: Momento de gerar idéias e relacionar todos os pensamentos que vêm à cabeça, sem nenhuma análise, para uma avaliação futura. Normalmente feita em conjunto.

4. Briefing: Descrição da situação da marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para o desenvolvimento da campanha.

5. Call: a famosa reunião via ligação com o cliente.

6. Case: História, geralmente de sucesso, vivida por uma marca ou empresa.

7. Chroma Key: O famoso “fundo verde” é um recurso técnico do videotape que possibilita sobrepor uma imagem de fundo ou colocar uma imagem de fundo em uma cena gravada em estúdio.

8. Deadline: Prazo final. Utilizado para definir o prazo limite para a realização de qualquer tarefa publicitária.

9. Display: Peça promocional ou de merchandising que exibe uma mensagem ou produto no PDV.

10. Feedback: Todo e qualquer retorno do público-alvo à comunicação feita pela empresa.

11. Flights: Período em que um anúncio está no ar.

12. Freelance: Trabalho realizado de forma temporária, sem vínculos empregatícios; Ato de fazer trabalho free-lancer.

13. Follow up: acompanhamento da execução de um trabalho.

14. Job: o trabalho em si.

15. Refação: a tão temida hora de refazer um trabalho.

16. Target: público-alvo de um plano de uma campanha.

Autoras mulheres: leia mais

autoras mulheres artigo

Autoras mulheres contemporâneas que você tem que conhecer

No universo literário, temos muitas autoras incríveis para ler e conhecer. Que tal dar uma atenção especial a elas? Seguem algumas dicas da Zero11 para você.

  • Alice Munro (1931): Sabe quando você abre um livro, começa a ler e vê ali uma vida comum retratada? Rola uma identificação, né? Do tipo: nossa, isso poderia acontecer comigo. Geralmente, são as histórias mais agradáveis de ler. E é o que propõe a escritora canadense Alice Munro em seus contos. No livro “Ódio, amizade, namoro, amor, casamento” (2001), por exemplo, você se depara com os sentimentos mais variados de personagens diferentes, mas todos completamente possíveis. Munro ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2013.
  • Doris Lessing (1919 – 2013): A escritora britânica, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2007, tem uma obra vasta e atemporal. E é possível notar, em seus livros, a presença da mulher forte. Em “As avós” (2013), por exemplo, acompanhamos a história de duas amigas solteiras com dois filhos adolescentes para criar. Não vamos falar muito sobre a história para não dar spoiler, mas os acontecimentos, ao mesmo tempo que surpreendem, são contados de uma maneira muito sutil. Para dar um gostinho, é uma história sobre “amor proibido”.
  • Chimamanda Ngozi Adichie (1977): Chimamanda é uma escritora nigeriana que representa uma nova geração de autoras preocupadas com o empoderamento feminino. E ela demonstra isso de uma forma muito forte e impactante em seu livro “Sejamos todos feministas” (2014), que surgiu a partir de uma palestra que a autora realizou no TED Talks. O seu romance mais recente, “Americanah” (2013), que fala sobre imigração, questões raciais e de gênero, também tem ganhado vários adeptos mundo afora.
  • Eliane Brum (1966): Jornalista, escritora e documentarista brasileira, Eliane Brum transformou suas grandes reportagens em um livro muito sensível, nossa indicação de hoje: O Olho da Rua (2008). Em cada história, conhecemos mais da repórter, suas dificuldades e experiências ao percorrer o mundo em busca de respostas. Apenas tente não chorar com histórias como a das parteiras da Amazônia ou a simpatia dos pacientes da Enfermaria de Cuidados Paliativos.
  • Martha Medeiros (2008): Entre poesias, romances e crônicas, a escritora brasileira encanta com seu humor e visão de mundo sensível presente em sua bibliografia. Para começar, indicamos o livro de crônicas “Doidas e Santas”, que aborda os mais variados assuntos: desde o amor até a decisão de começar a fumar. Rir aqui é inevitável.

Gostou das dicas? Conhece outras autoras mulheres? Fala pra gente nos comentários e manda suas sugestões também!

11 dicas para aumentar sua produtividade na agência

Todos sabemos que uma agência de publicidade tem, como dizem por aí, muitos “jobs”. É normal, e parece que faz parte da cultura do meio, virar noites e mais noites, pedir pizza, trabalhar até altas horas etc.

Mas o que poucos sabem é que isso não se relaciona a produtividade de uma pessoa.

E como fazer seu trabalho render mais (de modo que você não tenha que virar a noite, amiguinho)? Juntamos algumas dicas para você. Vem com a gente:

– Tire um tempo de descanso. É isso mesmo que você leu. Uma das coisas importantes para aumentar a produtividade é parar de trabalhar durante horas seguidas sem uma pausa. E, como sabemos, trabalha-se bastante em agência. Mas é sempre bom tirar uns 10 minutinhos a cada hora trabalhada para tomar um café, bater um papo ou checar as redes sociais. Isso ajuda a recarregar suas energias e desanuviar a mente.

– Crie listas com suas tarefas. As listas são importantes porque te ajudam a visualizar o todo do seu dia, com tudo que você tem que fazer. É importante chegar no trabalho e criar a lista do dia.

– Após criar a lista, foque nas tarefas mais difíceis primeiro, porque aquelas são justamente as que você tende a enrolar mais para realizar.

– Foque em uma tarefa de cada vez. Não adianta fazer metade de algo e parar para fazer outro. No fim das contas, nada vai ficar bem feito. Fora que é muito difícil virar a chave e focar em outra tarefa quando você já está concentrado em algo.

– Elimine distrações que atrapalham a sua produtividade. Elas têm o tempo certo para ser usadas. Celular, Facebook, Twitter, Email. Isso tira sua atenção e gera uma quebra de concentração.

– Use música para ajudar no foco. Ache a que combina melhor com o seu trabalho e manda ver! Por um momento, você esquece de tudo ao redor e consegue aumentar a concentração no trabalho.

– Ache seu horário produtivo. Todo mundo tem aquele horário ou período do dia em que está completamente disposto. É esse período que tem que ser valorizado.

– Diminua os tempos de reunião. Em agência, costumamos ver aquelas reuniões eternas, em que o assunto acaba se dispersando e nada é decidido. Programe um tempo específico para cada reunião e não ultrapasse. Isso vai ajudar a priorizar os assuntos mais importantes. (E não se esqueça das pautas).

– Ao invés de mandar emails, valorize o contato pessoal. O processo de enviar emails pode acabar se tornando muito burocrático dentro de uma agência. Às vezes, não custa levantar e ir até a mesa de alguém para esclarecer coisas simples.

– De vez em quando, peça um home office. O processo de acordar, se arrumar, pegar um transporte público e chegar ao trabalho, às vezes, atrapalha mais do que ajuda. Se você tem algo muito importante para fazer e acha que vai perder tempo no trajeto, peça um home office. Também é ótimo para descansar a cabeça. Quem não gostaria de trabalhar de pijama?

– Durma bem. Dormir bem é essencial, sempre. Para sua vida, sua saúde e, consequentemente, sua produtividade. Quem consegue trabalhar cansado e com sono?

Conhece mais dicas sobre produtividade? Nos conte!

Como a tecnologia está transformando estrutura de Marketing

A Tecnologia não é mais o rabo que abana o “marketing”, é o cão inteiro, do nariz ao rabo. Houve um tempo em que o digital era uma função adicional na equação de marketing. Hoje, o digital está no centro de tudo o que fazemos em marketing. E isso tem implicações profundas para o negócio de marketing, para as pessoas que o praticam e as empresas que dependem dele para crescer e ter sucesso.

Assim como a tecnologia transformou o modo como as empresas se apresentam e introduzem suas marcas, está havendo um impacto semelhante e momentâneo em organizações de marketing das empresas e das equipes. Para as empresas capitalizarem totalmente a revolução tecnológica do marketing ou simplesmente evitar serem deixadas para trás, elas terão que repensar completamente e reestruturar seus departamentos de marketing.

Grandes e pequenas empresas já estão começando a alinhar os seus departamentos de marketing com o novo ambiente de negócios para tecnologia, mas essas mudanças estão acontecendo com menos urgência do que é exigido. O marketing deve ser um indicador avançado no negócio (e tecnologia), não um atraso. Então, o que a organização de marketing habilitada na tecnologia deve pensar para o futuro e o que você precisa fazer para construir uma hoje? Há uma grande área para focar:

Mentalidade do consumidor

Um estudo realizado no início deste ano, constatou que 75% dos CMOs e executivos seniors de marketing esperam ter um próprio relacionamento end-to-end com clientes nos próximos três a cinco anos.

Assumindo ainda mais responsabilidade para gerenciar o ciclo de vida do cliente inteiro, o CMO está agora organizando as funções de marketing em torno do cliente ao invés de em torno de canais, processos internos e ferramentas (por exemplo, não estão mais separadas e-mail e equipes de marketing social).

Também estamos vendo centros de excelência emergentes para ligar funções horizontais comuns e dirigir unidades de coordenação em torno de envolver o cliente. Isso inclui quebrar as velhas barreiras entre aquisição e fidelização dos clientes. Basta dizer que se você ainda tem um grupo digital separado em seu departamento de marketing, provavelmente você está indo na direção errada.

Durante anos, os principais intervenientes no departamento de marketing foram os VPs de marketing da marca, marketing corporativo e marketing de produtos. Quem são os líderes nessa nova era digital? O termo marketing de conteúdo mal existia há cinco anos. Hoje, a maioria dos departamentos de marketing tem pelo menos um executive cujo único trabalho é supervisionar o desenvolvimento e distribuição de conteúdo para atrair e envolver os clientes.

A moderna organização de marketing está cada vez mais sendo alimentada por um motor que é orientado para o processo. Isto deu origem a um novo papel, o chefe de operações de marketing, que é responsável por dirigir esse motor com a combinação certa de tecnologia e dados. Precisamos designar um chefe de escuta, que iria ouvir o que o cliente realmente diz e entender como ele se comporta através da web, mobile, social e para o mundo real.

Sempre advogando para as necessidades do cliente, o chefe usaria essas informações para capacitar a equipe de marketing a responder em tempo real, cliente a cliente, ajudando assim a construir os relacionamentos de longo prazo que produzem o crescimento da receita descomunal. Apesar de todos os avanços, muitas empresas estão evoluindo rápido o suficiente. Parafraseando o poeta Chaucer, o tempo e a maré não esperam por nenhuma empresa.

Empresas com visão de futuro estão se movendo agressivamente para construir organizações de marketing orientadas para a tecnologia centradas no cliente, que estão competindo de forma mais eficaz e pronta para ganhar o futuro. Sua empresa está preparada?

5 fatos que ajudarão você a ganhar qualquer negociação

Um fator muito importante na atualidade é saber o que falar e em qual momento falar, principalmente no mundo dos negócios. O melhor negociador está armado com informações, apoiado pela pesquisa e reforçado por fatos e números. 

Quando você entra em uma negociação com as informações certas, você tem tudo para vencer. Quer saber qual é a informação certa? Vem dar uma olhada nas dicas que reunimos do contribuidor da Forbes, Neil Patel.

1. Conheça o seu resultado ideal.

O erro mais perigoso de uma negociação não é identificar o que você quer. Se você se prepara para nada, então você está preparado para perder tudo. Faça um lista dos resultados que deseja, e os classifique em ordem de importância. Faça esta lista o mais específico possível, incluindo números e preços.

Você pode fazer a sua lista do tamanho que quiser, desde que você esteja ciente de que os itens no fim da lista não são tão importantes como os do topo da lista. Desta forma, você pode classificar suas prioridades e trabalhar estrategicamente para ganhar os mais importantes.

2. Saiba que a outra parte quer mais.

Não é o suficiente fazer apenas uma lista do que procura para si mesmo. Faça uma lista da outra parte também. Muitas vezes, os negociadores vêm para a mesa com uma coisa em mente: O que eu quero. A negociação é cerca de duas partes (ou mais), e, portanto, é cerca de dois ou mais resultados desejados.

Identifique o que está nele para a outra parte. Avaliar as suas grandes metas e determinar seus orçamentos, provavelmente um ponto de preço, e as coisas que eles podem estar dispostos a desistir.

3. Conheça sua desvantagem.

Cada um de nós tem alguma desvantagem que trazemos para a mesa de negociação. Estas poderiam ser injustiças sistêmicas como raça, gênero ou preconceitos culturais. Em outros casos, você pode estar trabalhando contra a desvantagem de financiamento, experiência, localização ou tamanho do negócio.

Seja qual for sua desvantagem, compreenda-a e trabalhe nela. Não procure compensar, a desvantagem não é uma fraqueza. É uma realidade das negociações que se constrói no processo de negociação.

Se você pode identificar a sua desvantagem antes da negociação, você constrói uma fortificação de auto-consciência e confiança.

4. Saiba o que você quer abrir mão.

A negociação é baseada em dar e receber. Se você quiser ter sucesso, vai ter que dar algo. Decida antecipadamente o que você quer dar.

Quando decidir de antemão o que quer doar, você cria um poderoso sentido de preparação. Você não pode ser intimidado em entregá-lo todo, porque já sabe o que é que você vai dar de presente. Não encare isso como “desistir”. Encare como um presente que está dando ao outro. Você está dando a eles algo que eles querem.

De acordo com os seis princípios de influência, de Cialdini, este é o princípio de reciprocidade, que é o instinto natural das pessoas de retornar um favor. Você já está preparado para desistir de algo, um termo, um preço, um período de tempo de tempo, que seja. Então faça voluntariamente com um sentimento de boa vontade e prazer.

Essa tática é muitas vezes chamada de “expansão da torta”. Isso muda toda a sensação de uma negociação, em vez de ser uma luta a morte, a negociação se torna um processo interativo de reforçar o negócio.
A maioria das pessoas vão querer pagar o seu favor de alguma forma, esse “reembolso” poderá vir sob a forma de condições mais favoráveis.

Porém, preste atenção ao tempo. Se você lhes der algo muito cedo, vai parecer algo artificial, forçado. Se você fazê-lo tarde demais, você pode arruinar a sua chance de receber seu favor.

5. Conheça o preço de reserva.

É importante estabelecer limites em cada área da vida. Negociação é uma delas. A negociação pode chegar a um ponto em que você está feito, você não pode obter algo melhor, mas você não dá. Fugir de uma negociação não é uma perda, é uma vantagem estratégica.

Você manteve o status quo, e também aprendeu muito sobre a outra parte, as informações que irão ajudá-lo com futuras negociações.

Conclusão

Pense na sua última negociação. Será que você tem os fatos corretos? Você não tem que saber tudo, embora mais seja melhor. Você simplesmente tem que saber as coisas certas. Uma simples preparação fará de você um negociador mestre. A negociação é uma arte praticada, quanto mais você fizer isso, melhor vai conseguir.

No entanto, com apenas um pouco de prática e um monte de preparação, você será capaz de ganhar não só grandes, mas qualquer negociação.