Saiba determinar os melhores canais de aquisição de clientes

Saiba determinar os melhores canais de aquisição de clientes

Para consolidar ou expandir negócios é preciso definir o mix de canais mais eficazes para a conquista de novos consumidores

Conseguir novos clientes é tarefa indispensável para qualquer marca. Seja ela já bem estabelecida – que assim expande suas vendas, ou ao menos mantém seu share -, seja outra que apenas ingressa em um mercado, e que somente angariando clientes conseguirá estabelecer-se.

Atualmente, existe um vasto acervo de canais de aquisição de clientes, cada um deles mais ou menos adequado a um posicionamento de marca, ao perfil de seu público, ao estágio do relacionamento entre ambos.

Considerando esses e outros fatores, é importante então definir quais deles mostram-se mais capazes de atingir os objetivos visados por uma ação, ou mesmo para fundamentar uma estratégia mais perene.

A hora da buyer persona

Teoricamente, qualquer ação pode resultar na aquisição de um novo cliente. Afinal, alguém pode decidir comprar algo apenas porque viu-o anunciado em uma ocasião e em um meio qualquer, ou ouviu algum amigo falar sobre aquilo.

Mas, como marca nenhuma tem poder para estar continuamente em todos os meios, nem pode simplesmente esperar que os consumidores apareçam, é necessário montar uma estratégia mais assertiva, fundamentada no conjunto de canais com maior potencial de atrair clientes.

A figura central dessa estratégia deve ser o buyer persona: em outras palavras, um personagem que sintetize o máximo possível das informações típicas dos clientes, reais e potenciais, de uma marca.

É uma representação fictícia, porém baseada em informações bem concretas, provenientes de diversas fontes: pesquisas de mercado, equipes de vendas, canais de atendimento, dados referentes aos clientes mais habituais e mais rentáveis.

A persona da marca deve ter uma realidade pessoal baseada em dados como idade, profissão, hábitos, influências e desejos, preferências de consumo de produtos, serviços e informações.

A partir dessa figura do cliente típico, ficará mais fácil saber como chegar a novos consumidores: até porque os canais aos quais ela mais recorre devem fazer parte das informações componentes da buyer persona.

Possibilidades diversas

A aquisição de clientes não é uma atividade que se encerra em si mesma: deve, sempre, constituir, uma etapa de um ciclo composto pela integração das diversas ferramentas integrantes do marketing e a comunicação. E é importante realimentar esse processo com as informações geradas pelos novos clientes, valiosos subsídios para a conquista de outros (sem contar que cada cliente conquistado deve ser trabalhado de forma a ser fidelizado).

Entre os diversos canais de aquisição de clientes atualmente disponíveis, se destacam:

  • Marketing digital – SEM (Search Engine Marketing), SEO (Search Engine Optimization), Social Ads: certamente conquista-se clientes com estratégias bem elaboradas, definidas a partir de uma precisa definição das personas, de links patrocinados, de otimização de conteúdos para os rankings dos buscadores, de publicidade nas redes sociais.
  • Marketing de Conteúdo: conteúdos em blogs, e em outros ambientes, permitem desenvolver um processo de aquisição de clientes que, valendo-se dos preceitos do Inbound Marketing, fornece conteúdos distintos para cada momento da jornada de compra do cliente, ampliando as chances de conduzi-lo até a compra.
  • Relações Públicas: inserindo informações de interesse da empresa ou marca, essa ferramenta entrega informações capazes de iniciar um relacionamento que pode conduzir ao consumo.
  • E-mail marketing e newsletter: quem assina uma newsletter, ou aceita receber e-mails – especialmente trazendo conteúdos relevantes, e apresentados de forma personalizada -, tem mais chances de adquirir os produtos ou serviços da marca autora dessas ações.
  • Eventos on e offline: não é de hoje que a presença em eventos – próprios ou de terceiros -, constitui excelente canal de atração de clientes (ou ao menos de prospects). E essa potencialidade ganhou ainda alcance maior com a possibilidade de realização de lives, fóruns, e outros gêneros de eventos online.
  • Comunidades: uma comunidade estabelecida a partir de um interesse comum entre a marca e seu público tanto aprofunda o relacionamento com quem já é cliente quanto pode ajudar a trazer mais gente para esse relacionamento (e posteriormente gerar consumo).
  • Indicações e parcerias com outras empresas: recompensar quem indica um novo cliente, e aliar-se a empresas que tenham alguma afinidade com seu público – tipo: “Adquirindo algo de minha empresa, você terá benefícios em outras empresas” -, podem ser alternativas bem interessantes para trazer novos usuários para seus produtos e serviços.
  • Vendas: parece totalmente redundante dizer que os canais de vendas constituem canais de aquisição de clientes. Mas é preciso pensar que através deles pode-se manter, com quem já é cliente, um relacionamento que leve à ampliação dos tíquetes médios de compras, e gere a compra de outros produtos e serviços da empresa ou marca. Até mesmo no e-commerce, o pós-venda é fundamental.

Medir e experimentar

Como já foi dito, a correta definição dos melhores canais de aquisição de clientes tem relação muito direta com a marca, com seu público, com seu modelo de negócios, com seu estágio de desenvolvimento.

Para um produto novo, cujos benefícios precisam ser demonstrados, talvez seja interessante uma estratégia de conteúdo capaz de detalhar as informações relacionadas a seu uso e a suas vantagens. Já uma marca bem estabelecida, que deseja atingir um grupo de consumidores com o qual realiza poucos negócios, pode obter bons resultados com eventos destinados a esse perfil de público.

E é preciso utilizar métricas que avaliem continuamente o retorno proporcionado por cada canal. Mensure não apenas a quantidade de clientes trazida por um canal, mas também o custo de aquisição referente a cada um deles, e os valores que os clientes que eles trazem geram para a empresa.

Mas as indispensáveis métricas não devem inibir a busca por novas possibilidades: teste, experimente, busque outros caminhos para chegar ao consumidor que pretende atingir, enquanto segue utilizando os canais que estão trazendo resultados. A ousadia e inovação também podem constituir importantes atributos para uma marca que pretende conquistar novos clientes.

Leia também: Novas nuances na jornada de compra

Drive to Store: canais digitais impulsionam as vendas presenciais

Drive to Store: canais digitais impulsionam as vendas presenciais

Meios online ajudam a gerar negócios nas lojas físicas, ainda muito relevantes para as estratégias comerciais

Uma análise superficial pode supor que brevemente os canais digitais extinguirão as lojas físicas na grande maioria dos mercados (ou pelo menos reduzirão sua importância a níveis bastante secundários.). Por isso, seria necessário caminhar no sentido de destinar ao comércio eletrônico quantidades crescentes de esforços e das verbas, abandonando gradativamente os demais canais de vendas.

Uma estratégia desse gênero pode porém ser extremamente prejudicial, e não só porque, além de ainda extremamente relevante, o comércio físico não dá nenhum sinal de desaparecimento.

Pelo contrário: mesmo marcas que tornaram-se  gigantescas atuando apenas no universo digital começam a perceber seu valor. Caso da Amazon, que recentemente abriu suas primeiras lojas físicas nos Estados Unidos. Lojas repletas de recursos tecnológicos, é verdade, mas onde há também contato humano e possibilidade de experiências sensoriais e físicas.

E entrar em uma loja que oferece uma experiência agradável pode constituir uma bem-vinda pausa no atribulado corre-corre das atividades que obrigam as pessoas a saírem frequentemente às ruas. Além de gerar negócios imediatos, essa experiência prazerosa certamente terá impactos positivos em futuras vendas online, e nas buscas relacionadas a produtos e serviços dos mercados nos quais atua a marca.

Potencialidades integradas

O movimento de revalorização dos pontos físicos deu origem ao conceito drive to store (dirija-se até a loja’, em tradução livre), que vê nos canais digitais instrumentos capazes de ampliar a presença do público nesses estabelecimentos.

Entre as práticas próprias desse conceito, uma das mais básicas é a realização, nos canais digitais – redes sociais e aplicativos de mensagens, entre outros -, de promoções concedendo benefícios a pessoas que se dirigirem a lojas da marca (pode-se inclusive estimulá-las a levar consigo algum conhecido, que também será premiado).

Vouchers emitidos digitalmente comprovarão que os consumidores chegaram atraídos pelas ações online (e ao mesmo tempo permitem a mensuração de seus resultados). Aplicativos de localização indicando como chegar às lojas devem ações desse gênero.

Mas hoje é preciso também associar os estabelecimentos físicos a instrumentos que proporcionem alguns dos benefícios da tecnologia online, como a conveniência e o acesso a um leque mais vasto de informações.

Uma das maneiras de implementar essa associação é instalar, dentro das lojas ou em suas possibilidades, totens e quiosques digitais entro das lojas físicas, ou em suas proximidades. Outras, são a entrega a domicílio de uma compra feita na loja, e a permissão de realizar trocas em qualquer canal (físico ou virtual).

O consumidor é único

Além da chegada da Amazon ao comércio físico, outros movimentos avalizam o tradicional ponto de venda como componente que deve seguir valorizado nas estratégias do varejo, às quais podem agregar não apenas vendas, mas também imagem de marca.

Caso das guide shops, em expansão em vários países (inclusive aqui no Brasil). Essa modalidade de varejo inclui lojas nas quais os consumidores podem experimentar produtos e serem atendidos pessoalmente; mas as compras são posteriormente concretizadas via canais digitais, e os produtos entregues a domicílio.

Ao menos dois fatores explicam essa revalorização do varejo físico. Um deles, a constatação de que ele mantém-se quantitativamente relevante para as vendas da enorme maioria das marcas, e assim devem permanecer por muito tempo. Outro, a percepção do consumidor como um ser único, que deseja uma interação positiva em todos os pontos de sua jornada, virtuais ou não. 

Sem contar que, hoje submetido a uma torrente de conteúdos e informações, esse consumidor pode muito bem conceder valor diferenciado a uma experiência mais envolvente e imersiva, que somente uma loja física, ao oferecer contato humano e estímulos a todos os nossos sentidos, é capaz de proporcionar.

Novas nuances na jornada de compra

jornada de compra

Novas posturas do consumidor, e maior competitividade no comércio – virtual e físico -, influenciam no caminho que leva ao consumo

Resumidamente, a jornada de compra nada mais é que a trajetória percorrida por uma pessoa no processo que conduz à aquisição de um produto ou um serviço. Algo simples, aparentemente; mas essa trajetória é repleta de gradações e variações, pois são diferentes as necessidades do consumidor, bem como suas atitudes, nas diferentes posições desse caminho.

Nascido já no universo do marketing digital, o conceito da jornada de compras consolidou-se com o crescente apelo do inbound marketing, que busca fundamentar o relacionamento com o consumidor em conteúdos desenvolvidos de acordo com as exigências e especificidades de cada momento desse trajeto, de modo que ele prossiga até o momento do consumo.

Mas para desenvolver esses conteúdos é preciso conhecer esse consumidor – ou a persona que a ele refere-se -, perceber suas necessidades, investigar seus interesses e hábitos de consumo, avaliar os fatores que podem fazê-lo avançar ou recuar na trajetória. Somente assim será possível elaborar o conteúdo mais propício ao aprofundamento do relacionamento, e utilizá-lo no momento ideal da trajetória de compra.

Etapas da trajetória

Tradicionalmente, a jornada de compras é subdivida em quatro etapas:

  • Aprendizado e descoberta – Estágio inicial do processo, no qual o consumidor sequer sente de maneira evidente a necessidade de um produto ou serviço. Nessa fase, os conteúdos devem então despertar sua atenção, e interessá-lo por temas relacionados aos negócios da marca.
  • Reconhecimento do problema – O consumidor começa a perceber uma necessidade, que a comunicação deve consolidar. No caso de alguém queixando-se da dificuldade de determinada tarefa, por exemplo, pode-se proporcionar-lhe informações sobre soluções que facilitem esse trabalho, mesmo não citando a marca ou o produto.
  • Consideração da solução – Já interessado na compra, o consumidor busca opções do produto ou serviço que pretende adquirir, e passa a avaliar qual delas melhor pode atender a sua necessidade.
  • Decisão de compra – O consumidor já está resolvido a comprar, e é hora de ressaltar os benefícios e atributos da marca, da empresa, do produto ou do serviço.

Leia também: Integração de conhecimentos: a única maneira de acompanhar as jornadas dos consumidores

Racionalização e proximidade

Como é natural nos seres humanos, consumidores estão sempre sujeitos a mudanças e transformações em seus hábitos, necessidades, atitudes. E isso, obviamente, reflete-se na jornada que eles percorrem.

Na medida em que tornou as pessoas mais dependentes dos canais digitais, e mais propensas à refletir e a busca por informações durante seu confinamento, a pandemia do coronavírus pode ter acelerado esse processo de mudanças, colocando novas ponderações na análise de cada etapa da jornada de compra.

Algumas delas, em diferentes fases da jornada de compra:

  • Pessoas mais habituadas à pesquisa, e a buscar mais informações podem demandar, tanto na etapa de Aprendizado e descoberta quanto no Reconhecimento do problema, quantidades maiores de conteúdos, além de conteúdos mais extensos. E, certamente, requerem também conteúdos mais atrativos, disponibilizados nos inúmeros canais hoje disponíveis no universo digital.
  • Localizado nas imediações de um consumidor cuja movimentação ficou mais restrita, além de objeto de campanhas que buscaram valorizá-lo, o pequeno varejo ganhou maior relevância na pandemia. O mesmo aconteceu com os aplicativos de entrega, utilizados não mais apenas para comida pronta, mas também para produtos do dia a dia.

Oportunidade, talvez, para trabalhar mais decididamente, na fase de Consideração da solução, a geolocalização, como ferramenta capaz de atingir pessoas novamente habituadas a consumir nas proximidades de onde estão. Também pode ser interessante destacar uma entrega diferenciada e rápida.

  • Na medida em que precisaram ficar confinadas, e recorreram mais aos canais digitais, as pessoas certamente puderam planejar melhor seus atos de consumo. Isso pode significar, entre outras coisas, menos compras por impulso.

Mas no confinamento elas podem também ter sentido falta do contato físico, de uma conversa pessoal, de uma informação dada de viva voz por um amigo. Pode então ser ainda mais importante a comunicação pessoal – ou pelo menos personalizada -, como fator capaz de fazer a diferença no momento da Decisão de compra.

O valor do engajamento

O conceito da trajetória de compras é bastante útil em um contexto no qual cada dia mais pessoas recorrem – e em doses cada dia mais intensas -, aos canais digitais. Mas quem lida com marcas deve também lembrar que o consumidor não vive apenas no mundo virtual: ele hoje é, simultaneamente, tanto on quanto offline.

As pessoas hoje podem – e muitas realmente fazem isso -, fuçar no celular em busca de informações sobre um produto que veem anunciado em uma revista, valer-se de buscadores para avaliar diferentes ofertas quando já estão em uma loja pensando na compra, indagar em redes sociais sobre um produto ou serviço sobre o qual acabaram de ouvir alguém falar.

Consolidou-se assim uma jornada de compra extremamente complexa, na qual confrontam-se informações provenientes dos mais diversos canais, e que tem o consumidor como sujeito capaz de decidir onde, quando e como irá acessá-las.

Nesse ambiente altamente competitivo, terão maiores privilégios as marcas com os quais o consumidor estiver mais engajado. Algo que pode exigir das marcas mostrarem-se elas próprias engajadas: por exemplo, em causas e projetos que ajudem as pessoas a superarem da melhor maneira possível as incertezas e a insegurança trazidas pela pandemia.

Leia também: Cada momento é uma oportunidade única para o marketing

Integração de conhecimentos: a única maneira de acompanhar as jornadas dos consumidores

multiplataforma

Somente uma agência consegue reunir o vasto know how necessário à comunicação multiplataforma.

Já há um bom tempo, fórmulas simples e modelos pré-estabelecidos não dão conta da tarefa de definir os melhores canais para o contato com os vários integrantes de um público-alvo.

Afinal, qualquer pessoa tem hoje acesso a inúmeras fontes de mensagens e informações, e pode escolher quando e como acessará cada uma delas.

Propondo-se a impactar, da maneira mais personalizada possível, e nos mais diversos momentos, as várias personas e os públicos de interesse de uma marca, a comunicação multiplataformas é, certamente, o conceito mais capaz de responder a esse desafio.

Entre outras coisas, essa proposta exige considerar uma quantidade já quase incontável, e cada vez mais crescente, de meios on e offline.

Além disso, requer a criação da mensagem mais adequada aos vários targets, e sua entrega no momento mais adequado a cada um deles. Tarefa nada trivial, não é?

Também não é simples obter os conhecimentos necessários à atuação nesse universo tão complexo. Há porém, como você verá na sequência desse texto, algumas rotas que podem conduzir a esse objetivo.

A tecnologia nada é sem as ideias

À primeira vista, a tecnologia parece ser o recurso básico de uma estratégia multiplataformas eficaz. Mas não é bem assim.

Obviamente, deve-se conhecer as potencialidades tecnológicas abertas pelos vários canais. E dispor de ferramentas para lidar com a enorme quantidade de dados que lhe permitem tratar da maneira mais personalizada possível os vários perfis de seu público.

Mas todo esse conhecimento será inútil se não houver a capacidade de elaborar conteúdos e mensagens engajadoras. Principalmente, criados nos modelos próprios para o uso das várias plataformas.

Entre nos conteúdos relevantes, as narrativas de storytelling -, e de considerar toda a jornada de compras do consumidor nos vários universos, físico e digital.

Conhecimento especializado

Dificilmente um único profissional reunirá todo esse know kow, muito mais viável em uma equipe que atua integrada em uma agência.

E a própria agência deve agregar profissionais com expertises diferentes: redação, design, mídia, social media, entre outros. Se possível também com conhecimentos – ou ao menos interesse -, em áreas como psicologia e análise de dados.

Ambiente múltiplo para as multiplataformas

Além de habilidades distintas, uma agência pode congregar perfis pessoais diversos, propiciando, por exemplo, a mescla da ousadia dos mais jovens com a vivência dos mais experientes.

Mas, qualquer que seja seu perfil, cada integrante dessa equipe precisa querer manter-se em permanente aprendizado, e ser receptivo às novas informações.

Além disso, mesmo precisando hoje “saber um pouco de tudo” – ou talvez até por isso -, esses profissionais devem ampliar sua busca por informações para além dos limites da comunicação, interessando-se também por psicologia, artes, ciências, questões sociais e econômicas.

Somente assim ele poderá colocar o abundante arsenal tecnológico hoje disponível a serviços de ideias que motivem e engajem os consumidores.

Ou seja: somente uma agência consegue reunir todo o know how necessário à comunicação multiplataformas.

E nem pode ser uma agência qualquer, mas sim uma que empenhe-se não somente em reunir profissionais com as distintas expertises e crie um ambiente estimulante a ponto de fazer cada um deles dar sempre o melhor de si.

Capaz de escolher a estratégia mais adequada à jornada do consumidor, e qualificada para lidar com ela em todas as suas etapas, uma agência multiplataforma certamente é a melhor fonte de conhecimentos para construir uma estratégia realmente eficaz.

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Fale com seu público, -literalmente-, valendo-se do áudio marketing

áudio marketing

Uso do áudio facilita o consumo das mensagens e conteúdos, que com esse recurso também ganham tom mais natural

Durante algum tempo, os podcasts atraíram pouca atenção, mas agora eles têm presença frequente nas ações de comunicação digital, e tornam-se cada dia mais comum nas plataformas de streaming, nos sites de informação e entretenimentos, em blogs especializados nos mais diversos assuntos.

Os podcasts, percebeu-se, constituem formato facilmente consumível por pessoas que estão presas no trânsito, exercitando-se na academia, executando atividades profissionais ou domésticas.

E eles constituem apenas uma das possibilidades embutidas em uma modalidade de marketing capaz de gerar bons resultados: o áudio marketing. Em outras palavras, o uso do áudio como matéria-prima das mensagens e dos conteúdos.

Além de proporcionar o consumo simultâneo com outras atividades, o áudio é também formato consumido muito espontaneamente: afinal, nos seres humanos ouvir é algo mais natural que ler (assim como aprendemos a falar antes de escrever).

Múltiplas possibilidades

Os diferenciais da comodidade e da espontaneidade tornam o áudio ferramenta valiosa para aumentar tempo de permanência nas propriedades das marcas, aumentar os cliques em suas veiculações, gerar mais engajamento com suas mensagens.

E existem várias formas de aproveitá-lo. Uma delas: se você tem um blog, pode disponibilizar o consumo de seu conteúdo também em áudio. Também pode ser interessante reproduzir áudio no seu site (disponibilizando-se porém a possibilidade de desativá-lo se o usuário assim desejar).

Audiobooks e mensagens pelo WhatsApp são outros possíveis formatos de conteúdo em áudio. E o Facebook, além das lives em vídeo, disponibiliza o recurso do Live Audio. Sem contar com os podcasts, que podem ser distribuídos não apenas em suas páginas, mas também via plataformas de streaming, como Spotify e Deezer.

Essas plataformas, aliás, ampliam as potencialidades de um gênero de conteúdo em áudio tradicionalíssimo, mas ainda fundamental para a comunicação das marcas: a música. É possível, entre outras coisas, utilizar esses serviços de streaming para criar playlists e distribuí-las para seus públicos.

E é necessário pensar no áudio proveniente do público, materializado no crescimento das buscas por voz, que exige aprimoramentos e adequações nas estratégias de SEO, e que, segundo estudo da iProspect, já é feita por quase metade dos brasileiros usuários de smartphones.

A onipresença do áudio

Também é pela voz que mais e mais pessoas interagem com os próprios produtos, seja com smartphones e equipamentos afins, seja por sistemas como Google Home, Amazon Echo e Apple HomePod, com os quais três dos maiores players dos universo digital tentam inserir-se mais incisivamente no dia a dia doméstico dos consumidores.

Aliando-se à inteligência artificial, e assim concedendo escala a esse componente fundamental na comunicação entre os seres humanos – a voz -, o áudio digital tornou-se indispensável no relacionamento das empresas e marcas com seus públicos. Mostra isso a acelerada proliferação dos assistentes virtuais, comandados por voz, de grandes corporações de diversos setores: finanças, telecom, e-commerce, entre outros. E já é quase tão familiar quanto a de uma pessoa amiga a voz do aplicativo de trânsito Waze.

Mas nada expõe melhor o atual poder do áudio que a infinidade de pessoas, de todas as idades e faixas sociais, que nos mais diversos ambientes hoje utiliza fones de ouvido.

Para inserir esse valioso recurso em sua estratégia, você pode inclusive reaproveitar conteúdos já bem sucedidos, transportando para áudio informações de posts, e-books, e outros materiais. Experimente: você terá mais chance se reter por mais tempo a atenção de seu público, e envolvê-lo mais com suas mensagens.

Feitos um para o outro: como escolher a agência de publicidade

agência de publicidade

Saber escolher a agência de publicidade que vai cuidar da comunicação da sua empresa é sagrado para o sucesso dos seus negócios.

Fazendo uma analogia, representa o mesmo cuidado que se deve ter ao escolher a escola dos filhos. Todo mundo quer a melhor e, no momento da seleção, percebe que há vários propósitos, metodologias e estruturas. Você acaba até questionando o que estava procurando antes.

Será que é melhor um colégio grande ou um que foque no aluno? Um que tenha por princípio a performance ou a que busca desenvolver o potencial máximo do estudante?

No mundo corporativo, não é muito diferente. Sua marca é o seu filho, que precisa de ajuda para crescer e se destacar.

Existem centenas de agências, dos mais variados tamanhos e segmentos, capazes de atender muito bem a sua marca.

Confira estas dicas para não errar na hora de escolher a sua:

1. O que realmente você precisa?

Em primeiro lugar, é preciso identificar qual ferramenta de comunicação pode ajudar melhor com seu problema e então você procurar uma agência com bons cases nisso.

Campanha na mídia? Marketing digital? Branding? Eventos? Campanha promocional? Um planejamento estratégico? Ou não tem certeza de qual ferramenta usar?

As agências que oferecem serviços multiplataforma podem começar exatamente desse ponto para atender seu problema.

2. Pesquise a agência a fundo.

Antes de contratar, é preciso fazer uma imersão nas informações da agência: conhecer seu histórico, sua expertise, clientes, cases de sucesso e acompanhar o que tem feito atualmente.

É bom também saber se ela possui especialistas em cada departamento, já que a comunicação é ultraespecializada e se não for feita por profissionais experientes sua campanha tem grandes chances de não dar certo.

Você precisa saber quem na agência vai cuidar da sua conta no dia a dia. Ter um time incrível, mas sem acesso a quem decide para sua empresa, não adianta nada.

O site é a porta de entrada, mas a conversa pessoal, insubstituível. Faça uma visita.

3. Quem você quer ser dentro da agência?

Tão importante quanto você vai investir na agência é quem da agência e quanto tempo ela vai investir na sua marca.

Analise a carteira de clientes. Se a agência tem uma carteira composta de anunciantes que fazem grandes investimentos e sua verba é sazonal ou específica para um campanha, não espere que terá a atenção do CEO, CCO ou diretor da conta do mesmo jeito. Muitas vezes, não será nem dos profissionais seniors. Por outro lado, precisa ter certeza de que a agência enxuta possa dar conta do recado.

Tem especialistas suficientes? Experiência? Está comprometida com seu resultado? O que já foi realizado pala agência? Perguntas que ajudam você a formular a resposta.

Parece óbvio, mas a prática demonstra muito anunciante escolhendo sua agência sem critérios racionais.

4. Seja prático.

Algumas marcas dividem sua conta entre várias agências ao mesmo tempo, cada uma especialista em uma ferramenta. Pode ser uma excelente opção se você faz investimento e, portanto, a capacidade de produção que precisa é muito grande. Dessa forma, terá uma entrega especializada.

Mas, se esse não for o seu caso e não quer ficar repetindo o mesmo briefing e participar de todos os processos com cada uma das empresas, você pode escolher uma agência multiplataforma.

No entanto, uma agência multiplataforma não é aquela que já te atendia super bem numa determinada ferramenta e começa a se aventurar em novas águas. É aquela que já tem casos de sucesso para contar em várias áreas de atuação.

5. O valor das ideias.

Performance e estrutura são importantes, mas nada é mais transformador do que as ideias.

Preste atenção no portfólio da agência. Verifique se as peças da campanha têm uma preocupação conceitual e estética. Ter capacidade estratégica, mas pecar na mensagem e design, é ficar no meio do caminho.

A ideia ainda é o grande diferencial que faz uma marca se destacar em relação a outra.

Difícil escolher a agência certa, né? Avaliar com critérios mais racionais vai valer a pena e trazer ótimos resultados para a sua marca. E, por falar nisso, você conhece bem a Zero11? São mais de 25 anos de entrega para os seus clientes e em várias ferramentas de comunicação. Saiba mais.

Investir em comunicação na crise é o melhor modo de sair dela

comunicação

Quem ainda não retomou o investimento em marketing está adiando sua recuperação.

Em momentos de crise, o que mais cresce são os adeptos do “deixa pra investir depois quando o cenário estiver mais tranquilo”. Uma escolha que acaba se tornando um dos grandes obstáculos para os resultados da empresa.

Para o profissional de marketing, que sabe por que o seu budget de comunicação é investimento e não despesa, corro o risco de ser redundante. Mas ele também sabe que conscientizar sobre os riscos é fundamental.

Sim, é muito mais arriscado sair de cena.

É disso que vou tratar aqui: das oportunidades e dos cuidados que é preciso ter com o investimento nesse momento.

Na recessão, a administração do investimento em marketing requer uma avaliação no comportamento do consumidor e um ajuste da estratégia à realidade.

Segmentações que podiam fazer sentido num cenário pré-crise precisam ser reavaliadas para que se possa pensar em como entregar produtos e serviços que atendam ao que o público quer no momento. Isso inclui, principalmente, como comunicar.

Não significa que os consumidores vão deixar de consumir completamente e sim repensar seus gastos de uma forma diferente.

Também entrará no comportamento de compra os seguintes critérios: se o que estão comprando são artigos essenciais, se o consumo é justificável ou adiável e ainda se ele pode ser dispensável.

Sob a perspectiva recessiva, é possível categorizar o consumidor da seguinte forma:

– o “para tudo”, que corta todo tipo de gastos;
– o “melhor maneirar”, grupo maior de consumidores, que é precavido e opta por produtos mais baratos sem deixar de consumir;
– o “deboas”, que passa a ostentar menos, mas mantém seus níveis de consumo;
– e há também o “é só mais uma crise”, que não muda nada dos seus hábitos de consumo, podendo adiar apenas a compra dos itens de maior valor.

Quanto maior a permanência do cenário, pessoas de um grupo podem se juntar ao dos mais afetados. Isso é dinâmico.

Sem dúvida nenhuma, há muitos oportunidades escondidas na crise.

E, apesar de que falar disso já virou um clichê, ainda é um clichê que sempre irá prevalecer.

A comunicação é uma forte aliada, já que a necessidade de aparecer, se posicionar e dialogar com o público fica maior ainda. Será necessário mostrar o quanto a marca compreende os critérios novos e conhece os estímulos de compra que passam a fazer sentido.

Tem um outro fator de alta relevância: quando uma marca deixa de anunciar, some para o consumidor, principalmente para aqueles que viriam a considerar a compra e ainda não se decidiram.

Parar de se comunicar significa jogar fora tudo que foi construído até então e também dificultar a recuperação nos anos pós-crise.

Estudo da London Business School mostrou que as empresas que aumentaram investimentos na crise tiveram aumento dos lucros quando a economia reaqueceu, enquanto que aquelas que cortaram verbas levaram muito mais tempo para se recuperar.

Se a empresa preferir poupar, jogando as marcas no escuro, correrá o risco de colher esquecimento depois.

Não é apenas a performance futura que está comprometida, já que é também uma boa oportunidade para ganhar share of voice no momento que há menos players investindo e os mais temerosos adiam lançamentos.

O que vai ser: a sua marca ou a do seu concorrente?

Mesmo em tempos de crise, as pessoas comem, estudam, se divertem, saem, se vestem, tomam medicamentos.

Quem oferece uma marca alinhada com o consumidor, se relaciona com ele e também mostra onde comprar tem mais chances de ser lembrado no momento da decisão.

É provável que o estímulo para consumir necessite de uma frequência maior e uma inclinação para ofertas e preços menores, mas isso também pode ser uma baita oportunidade no momento.

O mais importante é que a assertividade ganha relevância. É hora de optar pelo expertise, experiência e comprometimento da agência que pode abrir oportunidades para seu negócio.

Há muitas opções de mídia, de ferramentas e, com certeza, um bom plano poderá aplicar estratégias adequadas ao budget. Atrelar o investimento a resultados tangíveis e mensuráveis é uma excelente maneira de mostrar que ele é investimento com retorno e não despesa.

Nossa crise tropical tem permanecido por mais tempo do que esperávamos, mas começa a dar sinais de enfraquecimento. Quem ainda não percebeu e demorar para aparecer, poderá se manter na sombra em tempos mais iluminados.

Rosana Ameixieira é CCO da Zero11, agência que fundou com seu sócio em 1991. Já criou e planejou para mais de 100 marcas do universo de educação, saúde, beleza, alimentos, franquia, pet, entre outros.